AVAN Norte analisa 130 demolições em Vila Nova de Gaia

O consórcio AVAN Norte, responsável pela construção da linha de alta velocidade entre Porto e Oiã, está a analisar 130 demolições em Vila Nova de Gaia. Este relatório público do projeto deverá ser submetido ainda este mês, conforme revelou Eduardo Pimentel, um dos administradores do consórcio, à agência Lusa.

Pimentel destacou que o número de demolições em análise é inferior ao previsto no Estudo Prévio, que contabilizava cerca de 190 afetos. O projeto mantém todos os túneis localizados em áreas urbanas consolidadas e, em algumas zonas, o traçado foi desviado para evitar impactos permanentes em áreas habitacionais, especialmente na freguesia de Grijó.

O administrador do consórcio afirmou que foram considerados vários muros de proteção para evitar a demolição de habitações e indústrias. O traçado foi ajustado dentro do corredor de 400 metros previamente aprovado, minimizando assim as demolições em Gaia. O objetivo é garantir a segurança durante a construção e operação da linha, enquanto se procura reduzir as afetações à população.

Atualmente, o consórcio está a realizar medições e levantamentos topográficos em Gaia, que fazem parte do Relatório de Conformidade Ambiental do Projeto de Execução (RECAPE). Este relatório será enviado à Agência Portuguesa do Ambiente (APA) em setembro. Durante o período de consulta pública, a população de Gaia terá a oportunidade de se informar e participar, com uma apresentação pública agendada para o final do mês.

A situação gerou controvérsia, especialmente após Luís Filipe Menezes, candidato autárquico do PSD/CDS-PP/IL a Gaia, criticar a falta de consulta ao futuro executivo sobre as medições em curso. Menezes considerou esta abordagem uma falta de respeito e um desrespeito pela representação democrática, exigindo a suspensão imediata das atividades do consórcio.

Por outro lado, João Paulo Correia, candidato do PS à Câmara de Gaia, já havia mencionado que o consórcio AVAN Norte planeava 135 demolições no município. A primeira concessão da linha de alta velocidade, cujo contrato foi assinado em julho, inclui uma nova estação em Santo Ovídio e uma ponte rodoferroviária sobre o rio Douro, conforme anunciado pelo Banco Europeu de Investimento e Infraestruturas de Portugal.

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No entanto, o consórcio propôs alterações, sugerindo que a estação de alta velocidade em Gaia seja localizada a sul de Santo Ovídio e que sejam construídas duas pontes sobre o Douro, em vez de uma única estrutura rodoferroviária. A linha de alta velocidade deverá permitir a ligação entre Porto e Lisboa em apenas uma hora e 15 minutos até 2032, com paragens previstas em Gaia, Aveiro, Coimbra e Leiria.

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Fonte: Sapo

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