As expectativas para a vindima de 2025 nas regiões do Douro e Alentejo indicam uma produção reduzida, mas com sinais de qualidade promissora. Segundo a Symington, uma histórica empresa portuguesa dedicada à produção de vinho do Porto e vinhos do Douro, os bagos das uvas estão até 30% menores do que a média habitual. Apesar disso, o desenvolvimento das plantas tem sido regular.
Desde agosto, as equipas de viticultura da Symington têm realizado estudos de maturação para se prepararem para a vindima. A colheita das uvas brancas já começou nas regiões do Douro e Alentejo, enquanto as castas tintas continuam a ser monitorizadas de perto.
O ciclo de 2025 tem sido marcado por condições climáticas instáveis. Embora o início do ano tenha trazido precipitação acima da média, o Douro sofreu um défice de chuva de 34% até julho e enfrentou quatro ondas de calor, incluindo uma em agosto, onde as temperaturas superaram os 40°C durante dez dias consecutivos. A falta de chuva também afetou as propriedades da Symington em outras regiões, conforme indicado em comunicado pela empresa.
Charles Symington, Diretor de Produção e Principal Enólogo da Symington Family Estates, comentou que “as reservas de água no início do ciclo de crescimento proporcionaram uma floração rápida e, de um modo geral, com bom vingamento. Contudo, o calor prolongado condicionou a evolução do ciclo e prevemos uma colheita mais curta”.
Com a descida das temperaturas e a possibilidade de chuvas nos próximos dias, as perspetivas para a maturação das castas tintas parecem mais favoráveis. As equipas da Symington estão a preparar as adegas para o início da vindima, incluindo a nova adega na Quinta da Fonte Souto, no Alentejo, e o centro de vinificação na Quinta do Sol, no Douro.
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Fonte: Sapo