Um grupo de trabalhadoras da Têxtil Passos, localizada na freguesia do Bonfim, no Porto, deparou-se com a empresa de portas fechadas ao regressar das férias, esta segunda-feira. A situação deixou as funcionárias em estado de perplexidade, uma vez que não foram informadas sobre o encerramento.
De acordo com o Sindicato das Indústrias e Afins (SINDEQ), que se pronunciou sobre o caso à agência Lusa, as trabalhadoras não receberam o subsídio de férias nem o salário correspondente ao mês de agosto. O sindicato não conseguiu, no entanto, especificar quantas pessoas estão empregadas na Têxtil Passos.
A notícia foi inicialmente divulgada pelo Correio da Manhã, que entrevistou algumas das funcionárias, as quais relataram que foram apanhadas de surpresa pela situação. O clima de incerteza e preocupação é palpável entre as trabalhadoras, que agora se questionam sobre o futuro da empresa e os seus direitos laborais.
A Lusa tentou entrar em contacto com a Têxtil Passos, mas não obteve resposta. Este episódio levanta questões sobre a sustentabilidade do setor têxtil em Portugal, que tem enfrentado desafios significativos nos últimos anos. A falta de comunicação por parte da empresa e a ausência de pagamento de salários são preocupações que afetam não só as trabalhadoras, mas também a reputação da indústria.
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A situação na Têxtil Passos é um reflexo das dificuldades que muitas empresas do setor estão a enfrentar, e a falta de previsibilidade pode levar a um aumento da insegurança laboral. As trabalhadoras esperam que a situação seja resolvida rapidamente e que possam receber o que lhes é devido.
Têxtil Passos Nota: análise relacionada com Têxtil Passos.
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Fonte: ECO