Ao planear as férias, muitos questionam se é mais vantajoso viajar por conta própria ou optar por uma agência de viagens. Embora, em geral, viajar por conta própria possa resultar em poupanças significativas, essa não é uma regra absoluta. Ambas as opções têm os seus prós e contras.
Para ilustrar essa comparação, o Doutor Finanças realizou uma simulação de uma viagem de 11 dias à Tailândia, com partida e regresso a Lisboa, através de uma das principais agências de viagens. O pacote incluía passagens aéreas pela Emirates, alojamento em hotéis de quatro estrelas e várias atividades turísticas.
O custo total para um casal era de 5.278 euros, ou seja, 2.639 euros por pessoa. Este valor incluía passagens, alojamento, cinco refeições, deslocações e visitas a pontos turísticos como o Templo do Buda de Ouro e o Palácio Real. No entanto, não estavam incluídas outras despesas, como bebidas, gratificações e custos com passaportes.
Ao tentarmos replicar essa viagem por conta própria, começámos pelos voos. Utilizando plataformas como Google Flights e Skyscanner, encontramos passagens por 1.572 euros por pessoa. Em Banguecoque, considerámos o custo de transporte do aeroporto para o hotel, que não ultrapassa 15 euros.
O alojamento no Ramada Plaza By Wyndham Bangkok Menam Riverside custava 399 euros por três noites. Para as visitas turísticas, a entrada nos templos e o Palácio Real totalizava cerca de 20 euros, enquanto uma visita guiada custava 39,55 euros. Para as excursões aos mercados, o custo era de 21 euros.
Ao somar todas as despesas, conseguimos replicar a viagem por conta própria por 2.510,13 euros, o que representa uma poupança de 128,87 euros em relação ao pacote da agência.
No entanto, se decidirmos otimizar ainda mais a viagem, é possível poupar cerca de 976,95 euros. Ao trocar a companhia aérea, escolher hotéis mais económicos e optar por refeições mais baratas, o custo total da viagem pode descer para 1.662,05 euros.
Viajar por conta própria oferece a flexibilidade de personalizar a experiência, permitindo que os viajantes escolham o que desejam explorar e onde desejam gastar. Contudo, é importante considerar que as agências podem ter acesso a tarifas e condições que não estão disponíveis para o público em geral, especialmente em épocas de alta procura.
Além disso, ao optar por um pacote organizado, os consumidores beneficiam de uma proteção legal que não existe quando se compram serviços separadamente. As agências têm a responsabilidade de assistência em caso de problemas durante a viagem, o que pode proporcionar maior tranquilidade.
Em suma, a decisão entre viajar por conta própria ou com agência depende das preferências individuais e do que cada um valoriza mais na sua experiência de viagem. Leia também: 7 dicas para poupar numa viagem ao estrangeiro.
viajar por conta própria Nota: análise relacionada com viajar por conta própria.
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Fonte: Doutor Finanças