Impacto limitado do acidente no Elevador da Glória no turismo

O trágico acidente no Elevador da Glória, que resultou em 16 vítimas mortais, não deverá ter um impacto significativo no turismo em Lisboa, segundo especialistas do setor. Apesar da gravidade do incidente, representantes da indústria acreditam que a imagem da cidade e do país permanecerá intacta. Cristina Siza Vieira, vice-presidente executiva da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), sublinha que “Portugal é e continua a ser um destino seguro, moderno e com as melhores práticas”. Para Siza Vieira, a confiança dos visitantes não será abalada, uma vez que os profissionais do turismo em Lisboa são resilientes e acolhedores.

Pedro Costa Ferreira, presidente da Associação Portuguesa de Agências de Viagens e Turismo (APAVT), também partilha uma visão otimista. Embora reconheça que a situação é negativa, acredita que, uma vez esclarecido que se tratou de um acidente isolado, o mercado turístico rapidamente se recuperará. Ferreira destaca que, apesar da tristeza da notícia, os números do turismo em Lisboa, que em 2022 superaram os 21 milhões de dormidas, não deverão ser afetados.

A Entidade Regional de Turismo da Região de Lisboa reforça que o Elevador da Glória é um símbolo da cidade e que a capital saberá superar este desafio. A instituição expressa confiança nas autoridades competentes, que estão a trabalhar para apurar as causas do acidente e garantir a segurança do local. A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (Ahresp) também enfatiza a importância de identificar os fatores que levaram ao acidente, para que situações semelhantes não voltem a ocorrer.

Entre os feridos, contabilizam-se quatro portugueses, dois espanhóis, um coreano, um cabo-verdiano, um canadiano, um italiano, um francês, um suíço e um marroquino, com cinco pessoas em estado crítico. A diretora do serviço municipal da Proteção Civil ainda não revelou a nacionalidade de quatro dos feridos.

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Duarte Magalhães, especialista em marketing urbano, aponta que Lisboa pode ter ficado “chamuscada” pela situação, mas acredita que uma comunicação eficaz e um acompanhamento rigoroso do processo de recuperação podem ajudar a normalizar a situação. Embora reconheça que haverá um “fantasma” que persistirá, não antecipa uma quebra significativa na procura turística.

O acidente, que ocorreu no histórico elevador que opera desde 1855, atraiu a atenção da imprensa internacional, destacando Lisboa como um dos destinos turísticos mais procurados da Europa. A Associação de Dinamização da Baixa Pombalina (ADBP) apela a uma colaboração entre as autoridades para restaurar a confiança na segurança da cidade.

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, prometeu rapidez nas investigações para esclarecer as causas do acidente e garantir que todas as responsabilidades sejam apuradas. O presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, também solicitou uma investigação externa independente para complementar a auditoria interna.

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Fonte: ECO

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