Crescimento de 1% na criação de empresas em Portugal até agosto

Até agosto deste ano, foram criadas 32.999 novas empresas em Portugal, o que representa um crescimento de 1,3% em comparação com o ano anterior, segundo o Barómetro Informa D&B. Este aumento na criação de empresas é um sinal positivo para a economia nacional, refletindo a resiliência de vários setores.

Mais de metade dos setores de atividade registaram um aumento na criação de empresas. As atividades imobiliárias destacam-se com um crescimento de 21%, resultando na constituição de 749 novas empresas. O setor da construção também teve um desempenho notável, com um aumento de 11% e 469 novas empresas. Outros setores que contribuíram para este crescimento incluem os serviços empresariais, que aumentaram 4,3% com 255 novas constituições, e a agricultura, que também cresceu 21%, com 223 novas empresas.

O barómetro revela que a construção de edifícios, tanto residenciais como não residenciais, teve um crescimento de 13%, traduzindo-se em 3.054 novas empresas. Por outro lado, o setor da compra e venda de bens imobiliários registou um aumento ainda mais significativo, de 22%, com 2.562 novas empresas a serem constituídas.

No entanto, nem todos os setores tiveram um desempenho positivo. O setor dos transportes viu uma queda de 23%, resultando no encerramento de 778 empresas. O retalho também sofreu uma diminuição de 10%, especialmente nas áreas alimentar e automóvel, enquanto os serviços gerais recuaram 4%, com destaque para as atividades relacionadas com saúde, desporto e bem-estar.

Em termos de encerramentos, até agosto, foram contabilizadas 6.687 empresas que fecharam, um número inferior ao do ano anterior. No total, nos últimos 12 meses, encerraram 13.336 empresas em Portugal, o que representa uma diminuição de 15% em relação ao período anterior.

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Além disso, 1.310 empresas iniciaram processos de insolvência até agosto, o que representa uma descida de 7,3% face ao ano passado. Esta redução é notável, especialmente após dois anos de aumentos consecutivos neste indicador. A descida dos processos de insolvência foi observada em metade dos setores de atividade, sendo mais acentuada nas indústrias, que registaram uma diminuição de 22% nas insolvências.

Os dados mostram que a criação de empresas em Portugal está a seguir uma trajetória positiva, embora existam desafios em certos setores. A recuperação económica continua a ser uma prioridade, e a evolução na criação de empresas pode ser um indicador importante desse progresso.

Leia também: O impacto da criação de empresas na economia nacional.

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Fonte: Sapo

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