Elevador da Glória: Seguradoras consideram prematuro avançar valores

O presidente da Associação Portuguesa de Seguradores (APS), José Galamba de Oliveira, afirmou que as seguradoras que lidam com as indemnizações do descarrilamento do elevador da Glória estão a trabalhar para apoiar as vítimas, mas consideram que é “prematuro” avançar com valores concretos neste momento.

Em declarações à Lusa, Galamba de Oliveira explicou que vários tipos de seguros estão envolvidos na compensação das vítimas. O seguro principal é o da Carris, que está associado à seguradora Fidelidade. Este seguro cobre a responsabilidade civil em relação aos passageiros, sendo um seguro de transporte coletivo que, segundo a legislação, tem um valor mínimo de cerca de sete milhões de euros. O presidente da APS sublinhou que este montante é superior ao mínimo legal e será acionado para indemnizar as famílias das vítimas e os feridos.

Além deste seguro, existem também seguros patrimoniais que cobrem as máquinas e a parte circulante do elevador, igualmente geridos pela Carris. Galamba de Oliveira referiu que há ainda seguros de outras companhias, como os de acidentes de trabalho, que poderão ser acionados para os funcionários da Santa Casa da Misericórdia que estavam a utilizar o elevador no momento do acidente.

Os seguros individuais, como os de viagem ou de acidentes pessoais, também poderão ser utilizados por turistas e cidadãos portugueses que se encontravam no elevador. O presidente da APS destacou que, apesar da complexidade da situação, o objetivo é resolver o problema o mais rapidamente possível, uma vez que isso ajuda as famílias a enfrentar este momento difícil.

José Galamba de Oliveira não conseguiu especificar os montantes globais envolvidos, pois a situação ainda está a ser avaliada. Contudo, garantiu que as seguradoras estão empenhadas em acelerar o processo de indemnização. “Se pudermos resolver a situação em uma semana ou duas, não vamos esperar meses”, afirmou, referindo-se à abordagem que as seguradoras têm adotado em situações de catástrofe no passado.

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A seguradora Fidelidade já manifestou a sua “total disponibilidade” para prestar assistência e facilitar os processos de indemnização e apoio às vítimas do descarrilamento do elevador da Glória, que resultou na morte de 16 pessoas e deixou cerca de duas dezenas de feridos, de diversas nacionalidades.

Leia também: O impacto do descarrilamento na indústria de seguros.

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Fonte: ECO

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