Ministro da Educação propõe vagas em Medicina, reitor recusa

O ministro da Educação, Fernando Alexandre, manifestou a sua disponibilidade para abrir vagas extraordinárias na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto. A proposta visa permitir a entrada de 30 alunos que não atingiram a nota mínima no concurso especial de acesso para licenciados. No entanto, o reitor da universidade, António Sousa Pereira, rejeitou a sugestão, afirmando que a sua posição é de estrita conformidade com a lei.

Durante um telefonema, o ministro expressou a sua vontade de criar estas vagas, mas o reitor respondeu de forma assertiva: “Eu não o faço. Eu cumpro a lei. Se o senhor ministro entende que deve ser de outra maneira, dê-me a ordem e eu executo-a.” Esta troca de palavras evidencia a tensão entre as autoridades educativas e a necessidade de respeitar os regulamentos em vigor.

A Inspeção-Geral da Educação corroborou a posição do reitor, afirmando que a admissão dos alunos em questão seria ilegal. Esta situação levanta questões sobre a pressão que os responsáveis políticos podem exercer sobre instituições de ensino superior, especialmente em áreas tão sensíveis como a Medicina.

Além desta polémica, o INEM (Instituto Nacional de Emergência Médica) também está a enfrentar dificuldades financeiras. Em 2024, o instituto registou prejuízos de 340 mil euros, uma situação rara na sua história, embora não tão grave como os 50,6 milhões de euros negativos de 2020. As receitas, provenientes principalmente das taxas cobradas aos beneficiários de seguros, não são suficientes para cobrir as despesas crescentes, que incluem a contratação de serviços externos e o aumento dos custos com pessoal.

O presidente do INEM alertou que, se a receita não aumentar, a situação financeira do instituto poderá tornar-se insustentável. Este cenário é preocupante, uma vez que o INEM desempenha um papel crucial na saúde pública em Portugal.

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Por último, a Fusion Fuel, uma empresa de hidrogénio verde, declarou insolvência, deixando uma dívida de cerca de 24 milhões de euros. A massa falida recuperou apenas 217 mil euros, enquanto o Estado sofreu perdas de 5,8 milhões. O IAPMEI e outros credores reclamaram créditos significativos, evidenciando os desafios enfrentados por empresas do setor energético.

Leia também: a situação financeira do INEM e o impacto na saúde pública.

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Fonte: ECO

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