Polémica no Mestrado em Medicina da Universidade do Porto encerrada

O ministro da Educação, Ciência e Inovação, Fernando Alexandre, declarou esta segunda-feira que a polémica em torno do concurso especial de acesso ao Mestrado Integrado em Medicina da Universidade do Porto (UP) está “encerrada”. No entanto, o ministro sublinhou que, face às irregularidades identificadas, devem existir consequências dentro da instituição.

Fernando Alexandre referiu que, caso o reitor António de Sousa Pereira decida apresentar a sua demissão, o Governo aceitará a decisão. A tensão aumentou quando o reitor denunciou pressões para admitir 30 candidatos que não tinham atingido a classificação mínima exigida para o curso de Medicina.

O ministro fez estas declarações após a inauguração de uma nova residência universitária em Porto, onde o reitor não esteve presente. Durante a conversa, o reitor expressou preocupação de que a situação pudesse prejudicar a relação entre a Universidade do Porto e o Ministério da Educação. O ministro garantiu que o Governo trata todas as instituições de forma igual, independentemente da sua dimensão.

Fernando Alexandre mostrou-se perplexo com o surgimento da polémica a 5 de setembro, uma vez que, numa conversa anterior a 21 de agosto, já se tinha concluído que não havia mais nada a fazer relativamente à situação. “O Ministério não pode fazer mais nada. O assunto está completamente encerrado”, afirmou o ministro.

Os candidatos ao Mestrado em Medicina manifestaram-se lesados pela Universidade do Porto, alegando que tomaram decisões importantes, como mudar de cidade e abandonar empregos, com base na confiança no processo. Numa nota enviada à Lusa, os candidatos expressaram a sua frustração, afirmando que reorganizaram as suas vidas pessoais acreditando nas vagas que lhes foram atribuídas.

A polémica gerou uma forte desilusão por parte do ministro em relação ao reitor, a quem acusou de mentir sobre as pressões alegadas para aceitar candidatos ao curso. A nova residência estudantil, inaugurada esta segunda-feira, custou 150 mil euros e abrirá portas a 24 estudantes bolseiros, oferecendo várias comodidades.

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A situação em torno do Mestrado em Medicina da Universidade do Porto levanta questões sobre a transparência e a equidade nos processos de admissão, que são essenciais para manter a confiança dos candidatos e da sociedade nas instituições de ensino superior. Leia também: “Reitor da Universidade do Porto recusa sugestão do ministro para se demitir”.

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Fonte: ECO

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