Caixa Geral de Depósitos nomeia ex-gestores para a Fidelidade

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) anunciou a nomeação de dois antigos gestores, Nuno Martins e José João Guilherme, para a administração não executiva da seguradora Fidelidade. Esta decisão surge após a saída dos dois ex-gestores da comissão executiva da CGD em julho, e visa preencher os lugares deixados vagos por António Valente e Eduardo Stock da Cunha, que foram nomeados para a administração do banco público.

António Valente ocupa atualmente o cargo de administrador financeiro, enquanto Stock da Cunha é administrador não executivo e membro da comissão de auditoria da Caixa. As nomeações de Martins e Guilherme foram decididas pelo conselho de administração da Fidelidade, que é controlada pelo conglomerado chinês Fosun, detentor de 85% da seguradora, enquanto a CGD possui os restantes 15%.

Para que os ex-gestores possam iniciar funções na Fidelidade, obtiveram as autorizações necessárias da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF). A fonte oficial da Caixa confirmou que existe a possibilidade de José João Guilherme e Nuno Martins serem novamente indicados para um novo mandato de três anos na seguradora, que começará no próximo ano.

A eleição do novo conselho de administração da Fidelidade está prevista para a assembleia geral anual que ocorrerá no primeiro semestre de 2026, dependendo da deliberação dos acionistas e da autorização da ASF. A Fidelidade, que não comentou as nomeações, é a maior seguradora em Portugal, com uma quota de mercado superior a 30% e presença em mais de dez países, especialmente na América do Sul.

Recentemente, a Fidelidade reportou lucros de 173 milhões de euros em 2024, um aumento de 4% em relação ao ano anterior, e anunciou a venda de 40% do grupo de hospitais Luz Saúde ao fundo australiano Macquarie por 310 milhões de euros. Além disso, a seguradora revelou um projeto imobiliário para a construção da nova sede do Banco de Portugal nos terrenos da antiga Feira Popular, em Lisboa, num negócio que poderá render 190 milhões de euros.

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Fonte: ECO

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