O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, abordou pela primeira vez a recente incursão de cerca de 20 drones russos no espaço aéreo da Polónia. A sua mensagem, publicada na rede social Truth Social, foi curta e enigmática: “O que está a Rússia a fazer ao violar o espaço aéreo da Polónia com drones? Lá vamos nós”.
A situação foi confirmada pelo primeiro-ministro polaco, Donald Tusk, que indicou que pelo menos 19 drones russos invadiram o espaço aéreo polaco entre a noite de terça-feira e a madrugada de quarta-feira. Esta violação forçou as autoridades a ativar os sistemas de defesa, resultando na neutralização de pelo menos três dessas aeronaves não tripuladas.
Em resposta à ameaça, Varsóvia invocou o artigo 4.º do Tratado do Atlântico Norte, solicitando consultas formais aos outros países-membros da NATO, que inclui os Estados Unidos. A NATO, por sua vez, ajudou a interceptar os drones, que os países ocidentais acreditam terem sido enviados intencionalmente pela Rússia.
A Polónia classificou a intrusão como “um ato de agressão”, enquanto a Rússia negou ter qualquer intenção de atacar o país e expressou disposição para iniciar consultas com Varsóvia. Esta tensão entre a Polónia e a Rússia levanta preocupações sobre a segurança na região e a resposta da NATO a futuras incursões.
Trump, que tem manifestado a sua frustração com a falta de progresso nas negociações de paz entre a Rússia e a Ucrânia, já se reuniu com o Presidente russo, Vladimir Putin, no Alasca, em agosto. No entanto, o encontro não resultou em avanços significativos. Além disso, Trump pediu à União Europeia que imponha tarifas de 100% à China e à Índia pela compra de petróleo russo, numa tentativa de aumentar a pressão sobre Moscovo.
A situação dos drones russos e a resposta da NATO são um reflexo das crescentes tensões geopolíticas na Europa. A vigilância e a prontidão das forças aliadas serão cruciais para garantir a segurança na região. Leia também: A resposta da NATO às ameaças russas.
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Fonte: Sapo