O gigante chinês Alibaba anunciou a emissão de obrigações no valor de 3.200 milhões de dólares, cerca de 2.985 milhões de euros, com o objetivo de reforçar a sua infraestrutura de computação em nuvem e expandir as suas operações internacionais. Esta decisão foi comunicada à Bolsa de Valores de Hong Kong, onde a empresa está cotada, além de estar presente na bolsa de Nova Iorque.
As obrigações emitidas terão um vencimento previsto para setembro de 2032 e serão disponibilizadas em venda privada. Existe também a possibilidade de conversão em ações da Alibaba que são negociadas nos Estados Unidos. Do total angariado com esta emissão de obrigações, 80% será direcionado para a expansão de centros de dados, modernização tecnológica e melhoria dos serviços, com o intuito de responder à crescente procura no setor da computação em nuvem. Os restantes 20% servirão para fortalecer a presença internacional da Alibaba no comércio eletrónico.
Embora o comércio eletrónico continue a ser a principal fonte de receitas da Alibaba, a liderança da empresa tem vindo a destacar a computação em nuvem e a inteligência artificial como áreas estratégicas para o crescimento futuro. A Alibaba tem investido fortemente em inteligência artificial, com o seu modelo Qwen a emergir como uma referência no setor na China. Em fevereiro deste ano, a empresa anunciou um investimento de pelo menos 380 mil milhões de yuan, cerca de 45,6 mil milhões de euros, em infraestrutura para inteligência artificial e serviços de cloud.
Após o anúncio da emissão de obrigações, as ações da Alibaba em Hong Kong registaram um aumento de 0,63% por volta das 13:00 locais, acumulando uma valorização de quase 77% desde o início do ano. Esta tendência positiva reflete a confiança dos investidores na estratégia de crescimento da empresa, especialmente na área da computação em nuvem.
Leia também: O impacto da inteligência artificial no comércio eletrónico.
obrigação Alibaba obrigação Alibaba obrigação Alibaba obrigação Alibaba obrigação Alibaba Nota: análise relacionada com obrigação Alibaba.
Leia também: Portugal e Japão firmam parceria estratégica para cooperação
Fonte: Sapo
