O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, abordou recentemente as críticas do líder do Chega, André Ventura, sobre as suas deslocações ao estrangeiro. Em declarações feitas em Berlim, onde participa no Bürgerfest, Marcelo destacou que as suas viagens têm um propósito claro e não são motivadas por prazer pessoal.
André Ventura acusou Marcelo de gastar dinheiro público em “viagens desnecessárias”, mas o Presidente respondeu que, quando está fora de Portugal, a sua intenção é sempre falar das “coisas boas” do país. “Não venho para o estrangeiro criticar Portugal”, afirmou, sublinhando a importância de promover a imagem do país em eventos internacionais.
Marcelo Rebelo de Sousa explicou que, atualmente, um chefe de Estado português tem de realizar mais viagens do que no passado, devido ao aumento das relações diplomáticas de Portugal. “As pessoas pensam que estas deslocações são feitas por prazer, mas são, na verdade, um dever”, frisou.
Sobre a sua visita à Alemanha e a participação no Bürgerfest, o Presidente revelou que foi convidado pelo seu homólogo alemão, Frank-Walter Steinmeier, que escolheu Portugal como país convidado para o evento. “Não podia recusar um convite tão importante”, disse, referindo que a sua presença é essencial para manter a boa relação entre os dois países.
Marcelo também rejeitou a afirmação de Ventura de que teria realizado cerca de 1.500 viagens enquanto Presidente, esclarecendo que, segundo os seus cálculos, o número real ronda as 200. “Se pudesse escolher, teria feito menos viagens”, admitiu, reconhecendo o esforço físico que estas deslocações implicam.
As declarações do Presidente surgem num contexto em que as viagens ao estrangeiro são frequentemente alvo de críticas, mas Marcelo Rebelo de Sousa reafirma a sua posição de que cada deslocação é uma missão importante para Portugal.
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Fonte: Sapo