As ações da Teixeira Duarte registaram uma valorização superior a 11% na sessão de quinta-feira, atingindo os 51 cêntimos, após o anúncio do seu regresso ao PSI, o principal índice da bolsa de Lisboa. Esta promoção, comunicada pela Euronext, terá efeitos a partir de 22 de setembro e marca o retorno da construtora ao índice, nove anos depois de ter sido despromovida para o índice geral.
A Teixeira Duarte, que entrou em bolsa em 1998, fez a sua estreia no PSI-20 em 2001. Desde então, a empresa passou por várias oscilações, entrando e saindo do índice de referência português em seis ocasiões. A última despromoção ocorreu em 2016, quando a Impresa também foi retirada do PSI, dando lugar a outras empresas como a Corticeira Amorim e a Sonae Capital.
Este ano, as ações da Teixeira Duarte têm sido um verdadeiro caso de sucesso, com uma valorização acumulada de mais de 545%. Este crescimento notável reflete-se na confiança dos investidores e na performance da empresa, que alcançou o seu valor mais alto desde 22 de agosto. O regresso ao PSI não só reafirma a posição da Teixeira Duarte no mercado, como também a coloca novamente no radar dos investidores.
O aumento das ações da Teixeira Duarte é um sinal positivo para o setor da construção e para a economia nacional, especialmente num momento em que o mercado imobiliário enfrenta desafios. O facto de a empresa ter conseguido um crescimento tão significativo em 2023 demonstra a sua resiliência e capacidade de adaptação às condições do mercado.
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A promoção da Teixeira Duarte ao PSI é um marco importante, não apenas para a empresa, mas também para o mercado de capitais em Portugal, que vê o número de cotadas aumentar novamente para 16, algo que não acontecia desde a saída da Greenvolt no ano passado. Este desenvolvimento pode atrair mais investidores e fomentar um ambiente de maior competitividade no mercado.
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Fonte: ECO