A agência de notação financeira Fitch anunciou, na passada sexta-feira, a elevação do rating de Portugal para A, mantendo uma perspetiva estável. Esta é a segunda vez em apenas 15 dias que uma agência de rating melhora a avaliação da dívida soberana portuguesa, seguindo-se à Standard & Poor’s (S&P), que já tinha feito uma revisão em alta.
Luís Montenegro, líder do PSD, já tinha antecipado a decisão, afirmando que esperava uma atualização positiva nas “horas” que antecederam o anúncio. O primeiro-ministro, durante uma visita oficial ao Japão, destacou que “Portugal é hoje um exemplo na Europa do ponto de vista financeiro”.
Em março, a Fitch tinha mantido o rating de Portugal em A-, com uma perspetiva positiva. A DBRS, outra agência de rating, foi a primeira a avaliar o país em 2023, subindo a sua notação em janeiro. No entanto, em julho, a agência canadiana decidiu não alterar a avaliação da dívida soberana. Por sua vez, a Moody’s manteve o rating de Portugal em A3, também com perspetiva estável.
A Standard & Poor’s, no final de agosto, fez a sua segunda elevação do rating de Portugal este ano, passando para A+ e também com uma perspetiva estável. Esta sequência de melhorias na notação da dívida soberana demonstra a crescente confiança dos investidores na economia portuguesa.
A próxima avaliação do rating de Portugal está agendada para 14 de novembro, pela Moody’s, e será um momento importante para monitorar a evolução da confiança na economia nacional. O aumento do rating de Portugal é um sinal positivo, não só para o governo, mas também para os cidadãos, que podem esperar uma maior estabilidade económica e financeira.
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Fonte: ECO