A corrida à presidência da República Portuguesa está a aquecer, com a lista de candidatos a Belém a aumentar à medida que se aproximam as eleições, marcadas para daqui a quatro meses. O anúncio mais recente foi feito através das redes sociais, onde se revelou que o Chega está a preparar o seu candidato, que deverá ser conhecido na próxima semana, a 15 de outubro. André Ventura, que já se tinha recandidatado em 2021, inicialmente manifestou a intenção de voltar a concorrer, mas recuou devido às legislativas antecipadas de 18 de maio, afirmando que o “cenário alterou-se”.
Neste contexto, o Chega convocou um Conselho Nacional com a candidatura presidencial na agenda, sublinhando a importância de não ficar de fora da corrida à sucessão de Marcelo Rebelo de Sousa, cujo mandato se aproxima do fim. A pressão aumenta, e os candidatos a Belém começam a tomar forma.
O primeiro a avançar foi o social-democrata Luís Marques Mendes, que anunciou a sua candidatura em fevereiro, antes da crise política que levou a eleições antecipadas. A sua presença na corrida foi bem recebida, mas a competição promete ser acirrada. Logo após, Henrique Gouveia e Melo, almirante na reserva, fez a sua entrada na disputa, revelando a sua candidatura durante a campanha eleitoral, em maio. Este movimento foi considerado por muitos como o “segredo mais mal guardado” da política nacional.
À medida que a lista de candidatos a Belém se expande, a expectativa em torno das eleições presidenciais aumenta. Os partidos estão a preparar as suas estratégias e a definir os seus rostos para a corrida, enquanto os eleitores aguardam por propostas concretas e debates que ajudem a esclarecer as diferentes visões para o futuro do país.
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A dinâmica política em Portugal está em constante evolução, e a luta por Belém promete ser uma das mais disputadas dos últimos anos. Com novos candidatos a emergir e as alianças a serem testadas, o cenário político nacional está prestes a passar por uma transformação significativa.
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Fonte: Sapo
