Crescimento das exportações da China desacelera em agosto

Em agosto, as exportações da China registaram um crescimento de 3,5% em comparação com o ano anterior, marcando a desaceleração mais acentuada em seis meses. Este abrandamento ocorre após um breve período de impulso devido a uma trégua nas tarifas com os Estados Unidos, que já se esbateu. Apesar disso, a procura por mercados alternativos, como a Ásia, África e América Latina, oferece algum alívio às autoridades chinesas, que enfrentam desafios como o baixo consumo interno e incertezas externas.

No mês de junho, as exportações da China tinham apresentado um desempenho notável, com um aumento de 5,8% para 325,2 mil milhões de dólares (aproximadamente 278 mil milhões de euros). Em julho, o crescimento foi ainda mais significativo, atingindo 7,2%, superando as expectativas do mercado. Contudo, os analistas apontam que a desaceleração em agosto foi influenciada por uma base de comparação elevada, além de uma pressa dos fabricantes em antecipar envios para evitar tarifas comerciais.

Os dados divulgados pela Administração Geral das Alfândegas indicam que as exportações lideraram o crescimento total em agosto, com um aumento de 6,9% em relação ao ano anterior, enquanto as importações registaram uma ligeira queda de 1,2%. Em termos de dólares, as exportações e importações da China totalizaram 322 mil milhões e 220 mil milhões, respetivamente.

A Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) continua a ser o maior parceiro comercial da China, com um aumento de 9,7% no comércio bilateral, totalizando 691 mil milhões de dólares. A União Europeia segue em segundo lugar, com 544 mil milhões de dólares, enquanto os Estados Unidos ocupam a terceira posição, com um comércio de 383 mil milhões de dólares, uma queda de 13,5%.

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Os produtos eletromecânicos foram os mais exportados, somando 1,5 biliões de dólares, o que representa 60,2% do total. Neste segmento, destacam-se os equipamentos de processamento automático de dados e circuitos integrados. Por outro lado, as importações de commodities, como minério de ferro e petróleo bruto, apresentaram uma diminuição nos preços.

Os produtores chineses estão a redobrar esforços para aumentar as exportações para mercados emergentes, mas o poder de consumo dos EUA continua a ser inigualável, absorvendo anualmente mais de 400 mil milhões de dólares em produtos chineses. A China mantém a sua meta de crescimento económico anual em “cerca de 5%”.

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Fonte: Sapo

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