Desinformação nas redes sociais após assassinato de Charlie Kirk

A morte de Charlie Kirk, um ativista conservador norte-americano, no dia 10 de setembro, desencadeou uma onda de desinformação nas redes sociais. O ativista foi assassinado com um tiro no pescoço durante um evento na Universidade de Utah Valley, e a busca pelo autor do crime rapidamente se transformou numa “caça ao homem” repleta de teorias da conspiração e informações falsas.

Logo após o incidente, surgiram várias contas nas redes sociais a apontar suspeitos, incluindo figuras públicas como Elon Musk, que afirmou que “a esquerda é o partido do assassinato”. A falta de informações concretas sobre o autor do crime levou à disseminação de vídeos e imagens enganosas, onde inocentes foram erroneamente identificados como possíveis assassinos.

Um dos primeiros nomes a ser associado ao crime foi o de Michael Mallinson, um canadiano de 77 anos que nunca esteve em Utah. A sua imagem foi partilhada em várias plataformas, levando a confusões que rapidamente se espalharam. Outro nome que circulou foi o de Omar, uma pessoa transgénero que, segundo rumores, teria feito uma declaração enigmática antes do ataque. No entanto, a verdadeira identidade do atirador, Tyler Robinson, um jovem de 22 anos, só foi confirmada mais tarde pelas autoridades.

O FBI divulgou imagens do suspeito, mas a utilização de inteligência artificial para melhorar as imagens causou ainda mais confusão, distorcendo detalhes importantes e levando à identificação errada de várias pessoas. O Wall Street Journal também contribuiu para a desinformação ao relatar que munições encontradas no local tinham inscrições ligadas a ideologias políticas, uma afirmação que foi posteriormente contestada.

As autoridades alertaram para a proliferação de desinformação, afirmando que “bots da Rússia e da China” estavam a incitar a violência e a disseminar informações falsas. Apesar dos avisos, muitos continuaram a partilhar conteúdos não verificados, resultando na identificação abusiva de inocentes como criminosos.

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Este caso sublinha a importância de uma verificação rigorosa das informações antes de serem partilhadas nas redes sociais. A desinformação não só prejudica a reputação de indivíduos inocentes, como também pode ter consequências graves para a segurança pública.

Leia também: A importância da verificação de factos nas redes sociais.

desinformação Nota: análise relacionada com desinformação.

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Fonte: ECO

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