O Gabinete de Orçamento do Congresso dos Estados Unidos (CBO) divulgou um relatório que antecipa um aumento da inflação e do desemprego nos próximos anos, resultado das políticas tarifárias implementadas pela administração do presidente Donald Trump. Segundo o documento, estas medidas, juntamente com a legislação fiscal e orçamental, deverão impactar negativamente o crescimento económico do país.
As previsões do CBO indicam que o crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) deverá cair de 2,5% em 2024 para 1,4% em 2025. Este declínio é atribuído ao aumento dos preços dos bens e serviços de consumo, que, por sua vez, afeta o poder de compra das famílias. O relatório sublinha que as tarifas também elevam os custos para as empresas que dependem de insumos importados, dificultando a sua competitividade.
Em termos de desemprego, as projeções apontam para uma taxa de 4,5% em 2025, ligeiramente superior aos 4,3% inicialmente previstos. Para 2026, espera-se uma leve melhoria, com a taxa a situar-se em 4,2%. No que diz respeito à inflação, o CBO prevê que esta atinja os 3,1% em 2025, um valor consideravelmente acima da previsão de 2,2% feita em janeiro. Contudo, para o ano seguinte, a inflação poderá recuar para 2,4%.
O relatório do CBO sugere que as políticas económicas de Trump não estão a gerar os resultados esperados, como o aumento de empregos e a redução dos défices orçamentais. Apesar disso, o CBO não antecipa crises ou recessões económicas, afirmando que as estimativas deverão normalizar ao longo do tempo.
Kush Desai, porta-voz da Casa Branca, comentou que os americanos já ouviram previsões pessimistas semelhantes durante o primeiro mandato de Trump, quando a sua agenda económica levou a um crescimento significativo em termos de empregos e salários. Desai acredita que as políticas em vigor ainda podem trazer resultados positivos e refutar as análises desfavoráveis.
Leia também: A evolução do mercado de trabalho nos EUA e suas implicações.
inflação EUA inflação EUA inflação EUA inflação EUA inflação EUA Nota: análise relacionada com inflação EUA.
Leia também: China reafirma compromisso com TikTok antes de negociações com EUA
Fonte: ECO