A Universidade de Oxford, através de colégios e residências, decidiu avançar com um processo judicial contra a seguradora Aviva. A queixa surge na sequência da recusa da Aviva em compensar os prejuízos financeiros causados pela pandemia da Covid-19. Segundo o Insurance Post, as instituições alegam que a seguradora falhou ao cumprir as obrigações contratuais estabelecidas nas apólices de interrupção de negócios, contratadas entre agosto de 2019 e julho de 2020.
A ação judicial está a ser conduzida pela sociedade de advogados Mishcon de Reya. Os demandantes não apenas exigem a cobertura das perdas, mas também reivindicam indemnizações adicionais devido ao atraso nos pagamentos, conforme previsto na legislação britânica do setor segurador. Este caso envolve a maioria das 36 faculdades de Oxford, quatro residências permanentes e 15 empresas subsidiárias que prestam serviços de alojamento e conferências.
A Aviva, por sua vez, optou por não comentar sobre o processo. Este litígio é apenas um entre muitos que têm surgido no Reino Unido, onde várias empresas têm contestado a recusa das seguradoras em assumir responsabilidades pelas perdas resultantes dos confinamentos impostos durante a crise sanitária. A situação destaca um crescente descontentamento no setor, com muitas organizações a sentirem-se desprotegidas em face das dificuldades financeiras provocadas pela pandemia.
A disputa entre Oxford e a Aviva reflete uma tendência mais ampla de litígios entre seguradoras e clientes empresariais, que têm visto as suas reivindicações de compensação negadas. A questão levanta preocupações sobre a transparência e a fiabilidade das apólices de seguro, especialmente em tempos de crise.
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Fonte: ECO