O Supremo Tribunal de Espanha decidiu rejeitar o recurso apresentado por Jaime Castellanos, Antón Serrats, Alberto Gallego e pela empresa Deasterra Partners, conforme noticiado pelo jornal Seguro News. Este recurso contestava uma sentença anterior da Audiência Provincial de Madrid, que havia reconhecido a prática de várias infrações legais por parte dos três ex-diretores e da corretora que fundaram.
Os três ex-diretores faziam parte do conselho de administração da Willis Iberia, e após a sua saída, criaram a Deasterra Partners. A WTW acusou-os de terem praticado atos de concorrência desleal, uma alegação que agora foi confirmada pelo Supremo Tribunal.
Com esta decisão, o Supremo Tribunal confirmou que tanto os ex-diretores como a Deasterra Partners S.L. incorreram em práticas de concorrência desleal. O tribunal também ratificou que os ex-diretores agiram de forma contrária à boa-fé, induzindo trabalhadores da WTW a rescindir os seus contratos e a não cumprirem os deveres previamente assumidos com a empresa. Estas ações causaram uma grave perturbação no funcionamento da WTW.
Além disso, a decisão do Supremo demonstrou que os ex-diretores violaram os deveres de lealdade que tinham enquanto conselheiros e gestores da WTW. Beneficiaram-se de vantagens competitivas indevidas através das suas práticas, o que reforça as consequências jurídicas das suas ações e o impacto negativo que tiveram na empresa.
Face a esta situação, a WTW anunciou que está a avaliar a possibilidade de avançar com novas ações legais para reclamar os danos e prejuízos sofridos. A empresa reafirmou o seu compromisso em defender os seus direitos e interesses, mantendo-se firme nos seus valores. A WTW destacou que continuará “totalmente focada em oferecer aos clientes o serviço profissional e de qualidade que sempre caracterizou a sua atuação”.
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concorrência desleal concorrência desleal Nota: análise relacionada com concorrência desleal.
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Fonte: ECO