A ActiveCap anunciou um investimento de 8,2 milhões de euros no grupo de mobiliário Ozo Living, que atualmente exporta 90% da sua produção, principalmente para o mercado europeu. Este investimento, realizado através do fundo ActiveCap II, faz parte do programa de investimento Consolidar do Fundo de Capitalização e Resiliência e tem como objetivo fortalecer a presença da Ozo Living no mercado europeu, além de apoiar a sua expansão para novos mercados, como o norte-americano.
A Ozo Living, fundada em 2010, destaca-se pela produção de mobiliário personalizado e design exclusivo. A empresa já conquistou uma posição sólida no mercado internacional, exportando para países como Reino Unido, França, Itália, Áustria, Alemanha, Suíça e Espanha. A marca tem também uma forte presença no setor hoteleiro, participando em diversos projetos modelares.
Sérgio Marques, fundador e CEO da Ozo Living, expressou a sua confiança no impacto positivo que a ActiveCap terá na empresa, afirmando que este investimento irá “contribuir para o robustecimento” da Ozo Living. O executivo sublinhou a importância de um extenso projeto de crescimento que visa explorar oportunidades de investimento e mercado identificadas por ambas as partes.
Manuel Martins, também fundador e CEO da Ozo Living, realçou que a ActiveCap, com a sua vasta experiência em investimentos industriais, reconheceu a empresa como uma aposta estratégica para o seu portfólio. Martins destacou a sinergia entre as duas entidades, que partilham “culturas e estratégias similares”, onde a inovação e a excelência são prioridades.
Pedro Correia da Silva, partner da ActiveCap, referiu que o setor de mobiliário tem “raízes profundas no tecido industrial português” e é reconhecido internacionalmente pela sua qualidade e competências técnicas. O investimento na Ozo Living visa não apenas reforçar a capacidade de exportação da empresa, mas também suportar o seu crescimento em novos mercados.
Este investimento representa uma oportunidade significativa para a Ozo Living, que procura consolidar a sua posição no mercado europeu e expandir a sua presença nos Estados Unidos. Leia também: O futuro do mobiliário português no mercado global.
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Fonte: ECO