O Ministério dos Negócios Estrangeiros da China manifestou a sua indignação em relação ao apelo do Presidente dos EUA, Donald Trump, que pediu aos aliados da NATO para aplicarem tarifas sobre as importações de petróleo russo. Esta proposta surge como uma tentativa de pressionar a Rússia a pôr fim à guerra na Ucrânia.
Trump sugeriu que os países do G7, que incluem Alemanha, Canadá, França, Itália, Japão e Reino Unido, bem como os membros da NATO, impusessem tarifas que poderiam variar entre 50% e 100% sobre produtos provenientes da China. A intenção é clara: aumentar a pressão sobre a Rússia e, ao mesmo tempo, penalizar os seus aliados económicos.
A resposta da China foi contundente. O governo chinês acusou os Estados Unidos de “intimidação unilateral”, afirmando que tais medidas não só são injustas, como também violam acordos internacionais. A China já havia demonstrado a sua disposição para retaliar contra sanções impostas por outras nações, incluindo a União Europeia, em relação à compra de petróleo russo.
Além disso, a China não hesitou em aplicar tarifas de 10% sobre o petróleo bruto americano em resposta às tarifas impostas pelos EUA. Este ciclo de retaliações levanta preocupações sobre as tensões económicas globais e a possibilidade de um conflito comercial mais amplo.
As tarifas sobre o petróleo russo e as suas implicações económicas são um tema que merece atenção. A interdependência económica entre países torna estas ações ainda mais complexas, com potenciais repercussões para os mercados globais. A China, como parceiro económico da Rússia, vê estas tarifas como uma ameaça aos seus interesses comerciais.
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As tensões entre a China e os EUA continuam a ser um dos principais focos de preocupação no cenário económico global. A possibilidade de novas tarifas e sanções poderá afetar não apenas as relações bilaterais, mas também a estabilidade económica mundial.
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Fonte: Sapo
