O Ministério Público (MP) decidiu arquivar o inquérito relacionado com a Operação Influencer, que investigava uma alegada violação de segredo de Estado. O despacho final foi proferido a 11 de setembro de 2025, após a apreensão, em novembro de 2023, de uma pen-drive no gabinete do chefe de gabinete do primeiro-ministro.
A pen-drive em questão continha uma lista de agentes dos serviços de informação, bem como dados da Segurança Social de várias entidades e indivíduos que exercem funções públicas. O chefe de gabinete na altura era Vítor Escária, que esteve no centro da investigação. O então primeiro-ministro, António Costa, foi chamado a depor como testemunha no processo.
O arquivamento do inquérito levanta questões sobre a proteção de informações sensíveis e o funcionamento dos serviços de informação em Portugal. A Operação Influencer, que ganhou destaque mediático, gerou um debate sobre a transparência e a segurança dos dados no contexto político.
O DCIAP (Departamento Central de Investigação e Ação Penal) anunciou a decisão através de um comunicado, sublinhando que não foram encontradas provas suficientes para dar continuidade ao caso. Esta situação reflete a complexidade de lidar com informações que envolvem a segurança do Estado e a privacidade de indivíduos em funções públicas.
A decisão do MP poderá ter repercussões na forma como as instituições lidam com informações confidenciais e na confiança do público em relação à gestão de dados sensíveis. A Operação Influencer, embora arquivada, continua a ser um tema relevante no debate sobre a segurança e a transparência em Portugal.
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Operação Influencer Nota: análise relacionada com Operação Influencer.
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Fonte: Sapo