Urgências de obstetrícia em Setúbal terão decisões “brevemente”

A ministra da Saúde, Ana Paula Martins, irá anunciar em breve decisões relacionadas com as urgências de obstetrícia na Península de Setúbal. A confirmação foi feita pelo diretor executivo do Serviço Nacional de Saúde (SNS), Álvaro Almeida, após uma reunião com os responsáveis das unidades locais de saúde da região.

Durante a reunião, que teve lugar em Lisboa, estiveram presentes os presidentes das três unidades de saúde locais: Pedro Correia Azevedo, da ULS Almada/Seixal, Ana Teresa Xavier, da ULS do Barreiro, e Luís Pombo, da ULS de Arrábida (Setúbal). Álvaro Almeida destacou que foram analisadas as dificuldades enfrentadas nas urgências de obstetrícia e que agora a ministra dispõe de todos os elementos necessários para tomar uma decisão.

Quando questionado pelos jornalistas sobre possíveis demissões, Álvaro Almeida optou por não comentar, afirmando que a reunião foi um espaço de trabalho onde foram discutidas soluções. As urgências de obstetrícia e ginecologia do Hospital Garcia de Orta, em Almada, reabriram hoje para as utentes, após um encerramento inesperado no sábado e uma operação condicionada no domingo.

No entanto, as urgências de obstetrícia permanecem encerradas em outros hospitais da Península de Setúbal, como o Hospital Nossa Senhora do Rosário, no Barreiro, e o Hospital São Bernardo, em Setúbal. O encerramento das urgências no Hospital Garcia de Orta foi justificado pela falta de médicos disponíveis para assegurar as escalas, o que levou à necessidade de transferir utentes para hospitais em Lisboa.

O Ministério da Saúde já tinha comunicado que a ULS Almada/Seixal estava a trabalhar na contratação de médicos para garantir o funcionamento regular das urgências de obstetrícia e ginecologia. Apesar de algumas contratações já terem sido realizadas, outros profissionais ainda estão em processo de seleção.

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A situação das urgências de obstetrícia na Península de Setúbal continua a ser uma preocupação para as autoridades de saúde, que prometem uma resposta rápida. As decisões da ministra Ana Paula Martins são aguardadas com expectativa, uma vez que a situação atual tem gerado desconforto e incerteza entre as utentes.

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Fonte: Sapo

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