O secretário-geral do Partido Socialista (PS), José Luís Carneiro, acusou o Governo de ter bloqueado investimentos na Amadora, durante a apresentação da candidatura de Vítor Ferreira à Câmara Municipal. Carneiro sublinhou que, desde que o atual executivo tomou posse, “ficou tudo, literalmente, parado” em relação aos projetos previamente programados.
O líder socialista destacou que estavam planeados investimentos significativos, incluindo a construção de três novos edifícios destinados ao alojamento das forças policiais da Amadora. Este investimento é crucial para garantir a segurança e o policiamento de proximidade, uma prioridade que o PS sempre defendeu.
Na área da saúde, Carneiro afirmou que a Amadora é um dos concelhos que mais sofre com a falta de respostas adequadas do Ministério da Saúde. “Após um ano e meio, o que vemos é que em todas as áreas onde prometeram melhorias, a situação piorou, especialmente na gestão da emergência hospitalar”, lamentou.
Relativamente à educação, o secretário-geral do PS reiterou que a falta de professores é um problema complexo que não pode ser resolvido com soluções simplistas. “Alertámos repetidamente o Governo sobre a gravidade da situação”, disse Carneiro, enfatizando a necessidade de uma abordagem mais eficaz.
Durante o seu discurso, Carneiro também defendeu que a melhoria das condições de vida na Amadora é essencial para o progresso do país. “Se a Amadora prosperar, o país também se beneficia”, afirmou, destacando a importância do concelho para a economia nacional.
O candidato Vítor Ferreira, segundo Carneiro, já demonstrou a sua capacidade de contribuir para o desenvolvimento da Amadora. O líder do PS considerou que o grande desafio de Ferreira, assim como de todos os candidatos autárquicos socialistas, é promover o desenvolvimento do país e a qualificação da sociedade.
Carneiro recordou ainda os antigos autarcas do PS na Amadora, Carla Tavares e Joaquim Raposo, elogiando o seu trabalho e a importância das políticas que implementaram. “Temos orgulho nas políticas que aqui foram desenvolvidas, pois são essas que fazem com que as pessoas confiem na vida democrática e nas suas instituições”, concluiu.
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Fonte: Sapo