Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos, apresentou um processo judicial contra o jornal New York Times, reivindicando uma indemnização de 15 mil milhões de dólares, o que equivale a cerca de 12,7 mil milhões de euros. Este processo, que foi interposto no Tribunal Distrital da Florida, também inclui quatro jornalistas do jornal, conforme revelam documentos judiciais consultados pela Associated Press.
A acusação de Trump baseia-se em vários artigos e num livro escrito pelos jornalistas do New York Times, publicados antes das eleições de 2024. O ex-presidente alega que estas publicações constituem “difamação intencional e maliciosa”. O processo menciona que os jornalistas acusados publicaram as informações sabendo que eram falsas, o que, segundo Trump, agrava a gravidade da difamação.
Em resposta a este processo, a direção do New York Times não comentou quando questionada pela Associated Press. Contudo, Trump não hesitou em criticar o jornal, afirmando que este se transformou num “porta-voz” do Partido Democrata e da “esquerda radical”. Esta não é a primeira vez que Trump recorre aos tribunais contra órgãos de comunicação social; ele já tinha processado o Wall Street Journal, exigindo uma indemnização de 10 mil milhões de dólares, aproximadamente 8,5 mil milhões de euros. Este processo contra o Wall Street Journal foi apresentado em julho, após a publicação de uma reportagem que abordava as alegadas ligações entre Trump e Jeffrey Epstein, um empresário envolvido em vários escândalos sexuais e que se suicidou em 2019 numa prisão em Nova Iorque.
A questão da difamação tem sido um tema recorrente na relação de Trump com a imprensa, refletindo a sua postura combativa em relação ao que considera ser uma cobertura injusta. A luta judicial de Trump contra o New York Times e outros meios de comunicação social poderá ter implicações significativas, não apenas para a sua imagem, mas também para o panorama mediático nos Estados Unidos.
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difamação Nota: análise relacionada com difamação.
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Fonte: ECO
