O Banco de Portugal enviou ao Ministério das Finanças uma minuta do contrato de promessa de compra e venda da sua nova sede, situada em Entrecampos, a 2 de maio de 2025. Contudo, a versão final do contrato só foi entregue a 27 de junho, após “duas insistências” do Governo, conforme revelou o ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, ao Parlamento. Este atraso gerou preocupações sobre o custo da construção da nova sede do Banco de Portugal, levando o ministro a solicitar uma auditoria à obra. Segundo informações do jornal Observador, o custo poderá ultrapassar os 191,99 milhões de euros, podendo variar entre 235 milhões e 280 milhões de euros.
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Em relação à EDP Renováveis, a empresa anunciou que irá contestar em tribunal a decisão da Administração de Donald Trump, que pretende anular a licença para um projeto de energia eólica offshore na costa leste dos Estados Unidos. Este projeto, que faz parte do consórcio Ocean Winds, que inclui a EDP e a francesa Engie, é considerado crucial para a expansão da energia renovável na região. O presidente executivo da EDP, Miguel Stilwell d’Andrade, expressou a sua determinação em defender os direitos da empresa, criticando a postura da Casa Branca em relação ao avanço do projeto. A capacidade prevista para a central Southcoast Wind, localizada ao largo da costa do Massachusetts, é de 2,4 gigawatts, com a construção prevista para começar este ano e a operação a iniciar em 2030.
Por outro lado, Álvaro Santos Pereira foi ouvido no Parlamento como candidato a governador do Banco de Portugal. O parecer da sua audição será elaborado por um deputado do Chega, partido que, por ser o segundo mais votado, ficou responsável por este parecer. Embora não seja vinculativo, este parecer poderá influenciar a decisão sobre a nomeação do ex-ministro da Economia.
Além disso, o rendimento social de inserção (RSI), que visa garantir dignidade aos cidadãos, perdeu a sua capacidade de aliviar a pobreza em Portugal. Desde a sua implementação, há quase 30 anos, o RSI tem visto a sua eficácia diminuir, cobrindo atualmente apenas cerca de 40% do limiar de pobreza nacional, uma queda significativa em comparação com os mais de 80% que cobria até 2010.
O Governo também está a considerar reduzir o número de horas práticas nas escolas de condução, passando de 32 para 16, com o objetivo de promover a condução acompanhada por tutores. No entanto, a Associação Nacional de Escolas de Condução manifestou preocupações sobre a segurança rodoviária e a viabilidade financeira de muitas empresas do setor, alertando que esta medida poderá colocar em risco cerca de quatro mil empregos diretos.
Banco de Portugal Banco de Portugal Nota: análise relacionada com Banco de Portugal.
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Fonte: ECO