Bruno Lage deixou de ser o treinador da equipa de futebol do Benfica, uma decisão anunciada pelo presidente Rui Costa, após a derrota frente ao Qarabag na Liga dos Campeões. O comunicado foi confirmado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) e surge a um mês das eleições para os órgãos sociais do clube.
Rui Costa, em conferência de imprensa no Estádio da Luz, expressou a sua gratidão a Bruno Lage pelo trabalho realizado, mas sublinhou que era necessário mudar para salvaguardar a época desportiva. “Contamos no sábado, na Vila das Aves, já ter o novo treinador”, afirmou. Bruno Lage, de 49 anos, regressou ao Benfica em setembro de 2024, após uma primeira passagem entre 2019 e 2020, e deixa o clube com um registo de sete vitórias, dois empates e uma derrota em dez jogos na temporada 2025/26.
O presidente dos encarnados frisou que a decisão de despedir Bruno Lage não está relacionada com as eleições, mas sim com a necessidade de proteger os interesses do clube. “Não hipotecamos nada, não perdemos nada nem deixamos de estar em nenhuma competição”, disse Rui Costa, referindo-se à importância de não comprometer a época.
A situação recente da equipa, marcada por resultados inesperados, levou Rui Costa a considerar que era o momento certo para a mudança. “O treinador que vier tem de ter um perfil ganhador, com capacidade para pôr esta equipa nos patamares que são exigíveis”, destacou. O novo treinador deverá ser anunciado antes do jogo contra o AVS, na sexta jornada da I Liga.
Rui Costa também comentou a pressão que sente como presidente do Benfica, afirmando que a sua prioridade é o clube e não as eleições. “Estou longe de pensar no que isto me vai trazer em termos de eleições”, garantiu. O presidente reconheceu que todos têm responsabilidade pelos resultados e que é necessário analisar o que não correu bem, especialmente após a derrota contra o Qarabag e o empate com o Santa Clara.
A saída de Bruno Lage marca um novo capítulo na temporada do Benfica, que continua a lutar por objetivos ambiciosos. Rui Costa reafirmou que, independentemente das eleições, a mudança de treinador era uma decisão inevitável para assegurar o futuro do clube. “Não pude evitar esta decisão, como não posso evitar contratar um novo treinador”, concluiu.
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Fonte: ECO