Finanças receberam contrato da nova sede do Banco de Portugal após insistências

O Banco de Portugal (BdP) enviou ao Ministério das Finanças uma minuta do contrato de promessa de compra e venda da sua nova sede em Lisboa no dia 2 de maio de 2025. No entanto, a versão final do contrato só foi recebida a 27 de junho, após duas insistências por parte do Governo, conforme reportado pelo Expresso.

Esta situação foi detalhada pelo ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, durante uma comunicação ao Parlamento. O contrato em questão refere-se à compra de um edifício nos terrenos da antiga Feira Popular, localizada em Entrecampos, e envolve a Fidelidade como parte do negócio. Atrasos e divergências sobre o custo da construção levaram o Ministério a solicitar uma auditoria à obra, refletindo a preocupação com a transparência e a gestão financeira do projeto.

Mário Centeno, que se encontra no final do seu mandato como governador do BdP, será ouvido no Parlamento no dia 25 de setembro. Na semana passada, António Ferreira dos Santos, Inspetor-Geral de Finanças, revelou que a Inspeção-Geral de Finanças (IGF) contactou o BdP logo após o pedido de auditoria do ministro. O objetivo é esclarecer as questões que surgiram em torno do negócio da nova sede do Banco de Portugal.

Este episódio levanta questões sobre a gestão e a supervisão dos contratos públicos, especialmente em projetos de grande envergadura como este. A auditoria poderá trazer mais clareza sobre os custos envolvidos e a conformidade do processo, algo que é cada vez mais exigido pela sociedade civil e pelos órgãos de supervisão.

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A situação em torno do Banco de Portugal e da sua nova sede é um exemplo claro da importância de uma comunicação eficaz entre as instituições públicas. A transparência e a responsabilidade na gestão de recursos públicos são fundamentais para manter a confiança dos cidadãos nas suas instituições.

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Banco de Portugal Nota: análise relacionada com Banco de Portugal.

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Fonte: ECO

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