Os preços do ouro têm registado um aumento significativo, impulsionados por diversos fatores económicos. Num mundo pós-Covid, a inflação elevada e a volatilidade dos mercados de ações têm contribuído para esta valorização, tornando o ouro uma opção atraente tanto como reserva de valor quanto como refúgio seguro para os investidores.
Embora possa parecer tentador vender, especialmente com a possibilidade de ganhos nos mercados de ações, há argumentos sólidos para manter o investimento em ouro ou até mesmo para aumentar a sua posição. Nos últimos doze meses, os preços do ouro subiram 43%. Contudo, dados da DataTrek mostram que, historicamente, quando o ouro inicia uma tendência de alta, a valorização média é de 57% desde 1975.
Um dos principais fatores que sustentam os preços do ouro é a inflação. À medida que os preços dos bens e serviços aumentam, o ouro tende a ser visto como uma proteção contra a desvalorização da moeda. Além disso, a incerteza nos mercados financeiros, frequentemente exacerbada por crises económicas ou políticas, leva os investidores a procurar segurança no ouro, o que, por sua vez, eleva ainda mais os preços.
Além disso, as taxas de juros mantidas em níveis baixos por parte dos bancos centrais também favorecem o ouro. Com rendimentos de obrigações e contas de poupança a permanecerem baixos, o apelo do ouro como um ativo não rendível torna-se mais forte. Isso significa que, mesmo que os mercados de ações possam parecer promissores, o ouro continua a ser uma escolha válida para diversificar um portfólio.
Portanto, enquanto os preços do ouro continuam a subir, é importante considerar a possibilidade de manter ou aumentar a sua exposição a este metal precioso. Os investidores devem estar atentos às tendências económicas e às suas implicações para os preços do ouro.
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Fonte: Yahoo Finance