O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, inicia esta semana uma visita ao Reino Unido, marcada por acordos significativos nas áreas da tecnologia e da energia nuclear civil. A visita, que ocorre em um contexto de tensões comerciais, promete fortalecer a relação entre os dois países, especialmente após a recente imposição de tarifas sobre exportações.
Com a imposição de tarifas de 10% para o Reino Unido, em contraste com os 15% aplicados à União Europeia, as empresas britânicas ganham uma vantagem competitiva. Este diferencial de 33% pode ser crucial num mercado cada vez mais competitivo. A visita de Trump, que inclui uma recepção digna da tradição britânica, visa consolidar laços mais fortes entre os EUA e o Reino Unido em áreas como defesa e segurança.
Durante a sua estadia, Trump e a primeira-dama Melania serão recebidos com honras de Estado, incluindo um passeio de carruagem e um banquete. O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, receberá Trump em Chequers para discutir uma colaboração mais estreita, com foco na redução das tarifas sobre aço e alumínio. A expectativa é que os líderes assinem “uma parceria tecnológica líder mundial”, que poderá ter um impacto significativo nas economias de ambos os países.
Além disso, os dois países planeiam acordos multibilionários para o desenvolvimento de pequenos projetos nucleares, que poderão, em alguns casos, apoiar novos data centers de inteligência artificial. O porta-voz de Starmer sublinhou que a relação entre o Reino Unido e os EUA é a mais forte do mundo, e que esta visita representa uma mudança radical nessa relação.
Starmer foi pioneiro ao fechar um acordo económico com Trump, que visa a redução das tarifas globais. Apesar de alguns detalhes ainda estarem pendentes, os EUA já manifestaram a intenção de diminuir as tarifas sobre importações de carros, alumínio e aço.
Antes da chegada de Trump, o Reino Unido anunciou investimentos superiores a 1,69 mil milhões de dólares provenientes de empresas americanas como a PayPal e o Bank of America. Além disso, espera-se que a Nvidia e a OpenAI revelem acordos de investimento durante a visita. A CoreWeave, uma empresa de computação em nuvem dos EUA, também deverá anunciar investimentos na Grã-Bretanha esta semana.
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Fonte: Sapo