A Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu um alerta grave sobre a situação dos hospitais de Gaza, que se encontram à beira do colapso. O Diretor-Geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, destacou que a ofensiva militar do Exército de Israel no norte do enclave tem dificultado o acesso a cuidados de saúde, colocando em risco a vida de muitos feridos e incapacitados.
Os hospitais de Gaza estão a enfrentar uma pressão extrema, com as instalações a operar em condições críticas. De acordo com Ghebreyesus, a crescente violência tem bloqueado o acesso a locais seguros, impedindo que os doentes recebam os tratamentos necessários. A situação é alarmante, uma vez que os hospitais estão lotados e a capacidade de resposta está a esgotar-se rapidamente.
O Ministério da Saúde do Governo de Gaza, que é liderado pelo Hamas, denunciou que o Exército israelita está a bloquear deliberadamente os esforços da OMS para transportar combustível essencial para os hospitais. Este combustível é vital não só para o funcionamento das unidades de saúde, mas também para a mobilidade dos transportes que levam os doentes a cuidados médicos.
Em meio a esta crise, os Emirados Árabes Unidos tomaram a iniciativa de retirar 119 feridos e doentes da Faixa de Gaza. Esta operação, que contou com o apoio da OMS, permitiu que estas pessoas, juntamente com os seus familiares, fossem transportadas para hospitais no país do Golfo Pérsico. A transferência foi realizada através da fronteira de Kerem Shalom e do Aeroporto Ramon, no sul de Israel.
Com esta última operação, o total de doentes e acompanhantes retirados pelos Emirados Árabes Unidos desde o início das operações de ajuda humanitária já ascende a 2.904 pessoas. A situação nos hospitais de Gaza continua a ser crítica, e a comunidade internacional observa com preocupação o desenrolar dos acontecimentos.
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hospitais de Gaza hospitais de Gaza Nota: análise relacionada com hospitais de Gaza.
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Fonte: Sapo
