O Reino Unido está a dar um passo significativo na proteção da saúde dos jovens ao preparar uma proibição da venda de bebidas energéticas a menores de 16 anos. Esta medida visa combater problemas como a obesidade infantil e os riscos à saúde associados ao consumo excessivo destas bebidas.
As bebidas energéticas são frequentemente promovidas como soluções eficazes para aumentar a energia, a concentração e a resistência física. Contudo, a crescente preocupação dos consumidores sobre os efeitos adversos do seu consumo tem levado a um debate mais profundo sobre a sua segurança. Estas bebidas contêm níveis elevados de cafeína, além de ingredientes estimulantes como taurina, guaraná e ginseng, e são também ricas em açúcar.
A DECO, uma das principais associações de defesa do consumidor em Portugal, tem alertado para os perigos do consumo de bebidas energéticas, especialmente entre os jovens. A associação defende a implementação de medidas rigorosas, que incluem avisos visíveis nos pontos de venda, tanto físicos como online, e uma clara distinção em relação a refrigerantes e sumos. Além disso, a DECO propõe a proibição da venda de bebidas energéticas a menores de 16 anos e recomenda um consumo moderado até aos 18 anos.
É essencial que Portugal considere seguir o exemplo do Reino Unido e implemente políticas que reforcem a proteção dos consumidores mais jovens. A saúde das futuras gerações deve ser uma prioridade, e medidas como estas podem ajudar a prevenir problemas de saúde a longo prazo.
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Fonte: Sapo