Santander otimiza rede de balcões sem despedimentos de colaboradores

O Banco Santander em Portugal anunciou um plano de otimização da sua rede de balcões, que visa melhorar a eficiência do atendimento ao cliente. Esta decisão surge no contexto de uma análise à utilização dos balcões, onde se verifica a existência de sobreposição em algumas áreas. Apesar das preocupações levantadas pelos sindicatos, que mencionaram a possibilidade de despedimentos, o banco garantiu que não está prevista a saída de colaboradores.

Os sindicatos dos bancários da UGT, SBN, SBC e Mais Sindicato solicitaram uma reunião urgente com o Presidente do Santander Portugal para esclarecer o processo de encerramento de balcões. No entanto, a instituição financeira sublinha que o objetivo da otimização da rede de balcões é reforçar a qualidade do serviço prestado.

Uma fonte oficial do Santander explicou que a estratégia passa por concentrar equipas maiores em balcões de maior dimensão, o que permitirá um atendimento mais especializado e eficiente. A ideia é colocar mais recursos e competências ao serviço do cliente, ao mesmo tempo que se investe em canais digitais e em máquinas automáticas disponíveis 24 horas por dia.

O Santander destaca que é o primeiro banco em Portugal a oferecer uma cobertura quase total com máquinas automáticas VTM (Virtual Teller Machines), já existentes em mais de 300 locais. Estas máquinas permitem realizar diversas operações bancárias, como depósitos e levantamentos, de forma prática e segura. Atualmente, mais de 90% das transações deste tipo são efetuadas através destas máquinas.

Além disso, o banco está a apostar na criação de Work Cafés, espaços modernos que promovem a proximidade e a colaboração com as comunidades. Este ano, foi inaugurado um novo Work Café no Porto, e estão previstas mais 25 aberturas nos próximos meses. A instituição acredita que esta evolução não se trata de um corte de custos, mas sim de uma forma de se posicionar na vanguarda do serviço bancário em Portugal, reforçando a confiança no apoio financeiro a famílias e empresas.

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O Santander também recorda que, apesar da otimização da rede de balcões, Portugal continua a ter uma densidade de balcões superior à média europeia. Em algumas áreas urbanas, existem balcões muito próximos, que atualmente apresentam uma utilização reduzida.

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Fonte: Sapo

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