O Canadá, a Austrália e o Reino Unido anunciaram, este domingo, o reconhecimento do Estado da Palestina. Esta decisão foi comunicada pelos respetivos governos, destacando a importância de uma solução pacífica para a região.
O primeiro-ministro canadiano, Mark Carney, afirmou que “o Canadá reconhece o Estado da Palestina e oferece a sua parceria na construção da promessa de um futuro pacífico tanto para o Estado da Palestina como para o Estado de Israel”. Esta declaração sublinha o compromisso do Canadá em apoiar as aspirações do povo palestiniano.
De forma semelhante, a Austrália também fez um anúncio oficial, reconhecendo “as aspirações legítimas e de longa data do povo palestiniano a um Estado próprio”. O primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, e a ministra dos Negócios Estrangeiros, Penny Wong, expressaram, num comunicado conjunto, a sua esperança de que este reconhecimento contribua para a paz na região.
O Reino Unido, através do seu primeiro-ministro Keir Starmer, também se juntou a esta iniciativa, declarando que “hoje, para reavivar a esperança de paz e de uma solução de dois Estados, reconheço oficialmente o Estado da Palestina”. Esta declaração foi feita numa gravação publicada nas redes sociais, reforçando a posição do Reino Unido na busca por uma resolução pacífica.
A decisão dos três países surge na véspera de uma conferência promovida pela França e Arábia Saudita, que visa discutir a solução dos dois Estados. Este evento faz parte da semana de alto nível da 80.ª Assembleia-Geral das Nações Unidas, onde se espera que outros países, como Portugal, também se pronunciem sobre o reconhecimento do Estado da Palestina. O ministro dos Negócios Estrangeiros português, Paulo Rangel, deverá fazer uma declaração em Nova Iorque ao final do dia.
Além disso, França também se prepara para reconhecer o Estado palestiniano durante a conferência, seguindo a tendência de outros países europeus, como Bélgica, Malta e Luxemburgo, que também deverão fazer anúncios semelhantes em breve.
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Fonte: Sapo