Inspeção revela falta de privacidade em postos da GNR e PSP

Um recente relatório da Inspeção-Geral da Administração Interna (IGAI) revelou que 40% dos postos e esquadras da GNR e da PSP inspecionados em 2024 não asseguram “a devida privacidade” no atendimento ao público. Esta informação foi divulgada pelo jornal Público e consultada pela Lusa, destacando a necessidade urgente de melhorias nas condições de atendimento.

No ano passado, a IGAI visitou 51 postos da GNR e 18 esquadras da PSP, abrangendo diversos distritos, como Aveiro, Beja, Braga, Bragança, Castelo Branco, Coimbra, Faro, Leiria, Setúbal, Porto e Vila Real. Destas subunidades, duas não foram analisadas devido ao seu encerramento e à sua função como posto de turismo. No total, 27 espaços não tinham condições adequadas para atender o público com privacidade, além de serem identificadas “deficiências na afixação obrigatória” de informações, como a identificação da chefia.

O relatório também destacou que 25 dos espaços inspecionados não possuíam sala de atendimento à vítima, enquanto os 42 que a tinham garantiam a privacidade dos ofendidos. Entre os que dispunham de sala, 10 não contavam com acompanhamento informático, 20 apresentavam “um bom estado de conforto” e 22 estavam “em bom estado de conservação”.

A IGAI também identificou que apenas 33 das esquadras e postos inspecionados possuíam zonas de detenção. O relatório recomenda o encerramento de cinco dessas zonas — nos postos territoriais de Esposende, Fundão e Paio Pires, no destacamento territorial de Albufeira e na esquadra de Chaves — até que os problemas identificados fossem resolvidos. O posto territorial de Paio Pires foi destacado como um dos seis da GNR sem condições adequadas de funcionamento, sugerindo-se a realização de obras ou até a mudança de localização.

Além disso, o relatório da IGAI, elaborado por Ana Margarida Maia, inclui recomendações gerais sobre os meios operacionais das forças de segurança. Estas incluem a avaliação das condições de segurança das viaturas, a distribuição de coletes balísticos, capacetes, luvas e bastões aos polícias e militares, bem como o reforço e formação do efetivo da GNR e da PSP.

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A falta de privacidade nos atendimentos é uma questão que merece atenção, uma vez que impacta diretamente a confiança do público nas forças de segurança. A implementação das recomendações da IGAI poderá contribuir para a melhoria das condições de atendimento e, consequentemente, para um serviço mais eficaz e humano.

Leia também: A importância da privacidade no atendimento ao público nas forças de segurança.

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Fonte: Sapo

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