O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reafirmou no passado domingo, 21 de setembro, que o seu país estaria pronto para defender a Polónia e os países bálticos caso a Rússia intensificasse a sua atividade militar na região. Esta declaração surge após a recente incursão de aviões russos no espaço aéreo da Estónia, que levantou preocupações sobre a segurança na Europa Oriental.
Quando questionado por um jornalista sobre se os EUA estariam dispostos a ajudar na defesa destes quatro países, todos membros da NATO, Trump respondeu de forma assertiva: “Sim, eu ajudaria, eu ajudaria”. Esta afirmação sublinha o compromisso dos Estados Unidos com os seus aliados europeus em tempos de crescente tensão.
Na passada sexta-feira, três caças russos MiG-31 foram detectados no espaço aéreo estónio, sobrevoando o Golfo da Finlândia durante cerca de 12 minutos. A Estónia e a NATO reagiram rapidamente a esta violação, com a Itália, Suécia e Finlândia a enviarem aviões para interceptar os intrusos. Trump, a partir da Casa Branca, expressou o seu desagrado com a situação, afirmando: “Não gostamos disso”.
Em resposta a este incidente, o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Estónia anunciou que solicitou uma reunião extraordinária do Conselho de Segurança da ONU, marcada para segunda-feira, para discutir a violação do espaço aéreo. Este é um passo significativo, uma vez que é a primeira vez em 34 anos de adesão à ONU que a Estónia pede uma reunião de emergência deste tipo.
A Estónia, que é um firme apoiante da Ucrânia desde a invasão russa em fevereiro de 2022, também anunciou a intenção de ativar o Artigo 4.º do Tratado do Atlântico Norte. Este artigo prevê consultas entre os aliados sempre que um membro se sinta ameaçado. O ministro dos Negócios Estrangeiros estónio, Margus Tsahkna, afirmou que a violação do espaço aéreo “faz parte de um padrão de comportamento mais amplo da Rússia”, que visa testar a determinação da Europa e da NATO.
Recentemente, a situação tem-se agravado, com a entrada de drones russos no espaço aéreo da Polónia e um drone de combate que sobrevoou a Roménia durante uma hora. Tsahkna sublinhou que este comportamento exige uma resposta internacional, considerando que a conduta da Rússia é incompatível com as responsabilidades de um membro permanente do Conselho de Segurança da ONU.
A defesa da Polónia e dos países bálticos é, portanto, uma questão crítica não só para a segurança regional, mas também para a estabilidade da NATO e da União Europeia. Leia também: A resposta da NATO à escalada russa na Europa.
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Fonte: Sapo