A Polícia Judiciária (PJ) revelou que, nos últimos dois anos, foram abertos 2.181 inquéritos relacionados com phishing, dos quais 509 envolveram acessos fraudulentos a contas bancárias online. Este aumento alarmante de burlas no homebanking tem gerado preocupações crescentes, especialmente com o surgimento de técnicas cada vez mais sofisticadas, como o pharming.
O pharming é uma técnica em que criminosos instalam software malicioso em computadores ou dispositivos móveis. Este software permite que os burlões sobreponham janelas falsas a páginas legítimas de homebanking. Assim, o utilizador, acreditando que está a aceder a um ambiente seguro, insere os seus dados de acesso e códigos de validação. Infelizmente, essas informações são rapidamente utilizadas para realizar transferências indevidas, colocando em risco as finanças dos utilizadores.
Diante deste cenário preocupante, a Associação Portuguesa de Bancos tem intensificado as suas campanhas de sensibilização. A PJ, por sua vez, sublinha a importância de uma maior literacia digital entre os cidadãos. É essencial que os utilizadores estejam cientes das ameaças e adotem medidas de segurança ao aceder ao homebanking.
Para se proteger contra o pharming, é aconselhável verificar sempre a URL do site que está a visitar e utilizar autenticação em dois fatores sempre que possível. Além disso, é importante manter o software de segurança atualizado e evitar clicar em links suspeitos recebidos por e-mail ou mensagens.
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Com o aumento das burlas no homebanking, a prevenção torna-se fundamental. A educação digital e a vigilância constante são as melhores defesas contra o pharming e outras fraudes online.
pharming Nota: análise relacionada com pharming.
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Fonte: Sapo