O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, elogiou o crescimento económico e a estabilidade financeira de Portugal durante uma recepção a representantes da comunidade portuguesa e funcionários da ONU, em Nova Iorque. O evento contou com a presença do ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel.
Marcelo destacou que Portugal alcançou um equilíbrio das contas públicas, referindo-se ao superávit como uma conquista significativa. “Já chegámos a uma coisa que era inimaginável, que é não só o equilíbrio das contas públicas, mas superavit”, afirmou o chefe de Estado. Esta mudança na situação económica é um reflexo da evolução do país, que agora se vê a discutir se há “mais 0,1 ou menos 0,1 em termos de superavit ou de défice”.
O Presidente descreveu Portugal como um país que se preocupa com o equilíbrio financeiro, a taxa de emprego e o crescimento económico, que está a progredir a um ritmo quase sem precedentes no contexto europeu. “Portugal oferece segurança, estabilidade e um ambiente humano único”, sublinhou.
No final do seu discurso, Marcelo reafirmou o seu amor pelo país, afirmando que Portugal “é o melhor país do mundo”. Ele expressou orgulho nas qualidades dos cidadãos portugueses, destacando a resiliência e a evolução ao longo dos séculos.
As relações luso-americanas foram também um tema central na sua intervenção. Marcelo mencionou o aumento do número de turistas e residentes norte-americanos em Portugal, que têm investido em imóveis em várias regiões do país. “Os Estados Unidos são o terceiro maior visitante do mundo em Portugal, atrás apenas dos espanhóis e dos alemães”, revelou.
O Presidente notou que a presença de norte-americanos tem crescido não só em Lisboa e no Porto, mas também no Algarve, onde estão a transformar-se num mercado importante, substituindo os britânicos. “À volta da minha casa, em Cascais, só encontro americanos”, relatou.
No que diz respeito ao investimento, Marcelo destacou o interesse no sector imobiliário, com a costa alentejana a atrair compradores norte-americanos. “É uma moda que tem dez anos, mas que acelerou nos últimos cinco e dois anos”, observou, prevendo que esta tendência irá continuar a crescer.
“Não há embaixador que chegue que não queira logo saber qual é o setor privilegiado para aposta norte-americana. Isto é muito impressionante”, concluiu o Presidente, reforçando a importância do crescimento económico e da segurança de Portugal no cenário internacional.
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Fonte: ECO