Vasco Perestrelo: Acreditar é o primeiro passo para o sucesso

No mais recente episódio do podcast “E Se Corre Bem?”, Vasco Perestrelo, CEO da MOP, partilha a sua trajetória profissional e a sua visão sobre o futuro. A sua carreira abrange diversas indústrias, desde a música até à publicidade, refletindo uma curiosidade e uma busca constante por novos desafios.

Formado em Gestão de Empresas pela Universidade Católica, Vasco Perestrelo começou a sua jornada no mundo da música, uma escolha que surpreendeu muitos. “No meu tempo, a maioria queria ir para a banca. Eu sempre adorei música”, revela. Para ele, seguir a sua paixão era uma decisão natural. “O meu drive sempre foi fazer coisas que me interessam e que me dão prazer”, acrescenta.

Durante a conversa, Perestrelo aborda a realidade dos jovens de hoje, destacando a velocidade das mudanças e o impacto das redes sociais. “Hoje, para um jovem, é essencial fazer o que gosta”, afirma. Apesar das oportunidades que existem, ele reconhece que os desafios são significativos. “As transições são sempre complicadas, mas tudo se ajusta. O problema é que tudo muda muito rapidamente”, explica.

Ele compara a atualidade com a Revolução Industrial, afirmando que as mudanças que antes ocorriam em décadas, agora acontecem em ciclos de dois em dois anos. “Quando viajava de autocarro, levava um jornal. Hoje, agarramos o telefone e vemos apenas o que o algoritmo nos sugere. Isso dificulta encontrar espaço para outras coisas”, lamenta.

O CEO da MOP também reflete sobre a sua filosofia de vida, que se baseia na crença de que, se se quer algo, é possível alcançá-lo. “Sempre acreditei em tudo na vida. Quando queres uma coisa, consegues mesmo”, partilha. A sua experiência inclui passagens pela BMG, onde trabalhou na direção de marketing, e na fundação da Sport TV. Ele destaca que o futebol, especialmente em direto, continua a ser um dos conteúdos mais valiosos.

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Perestrelo fala ainda sobre a centralização dos direitos televisivos e a importância da concorrência saudável. “Os monopólios, com algumas exceções, só prosperam em mercados competitivos”, afirma. A sua passagem pela PT Conteúdos, onde foi administrador, deu-lhe uma visão clara sobre o papel estratégico dos conteúdos. “A PT era a maior empresa do país. Mesmo quem criticava queria lá estar”, recorda.

Mais tarde, na agência RSCG, Perestrelo aprendeu o valor de estar do outro lado da mesa, passando de comprador a vendedor. “Foi um tratamento de choque, mas foi fundamental para a minha autoestima”, confessa. Hoje, à frente da MOP, vê o futuro da publicidade exterior com otimismo. “Enquanto houver pessoas na rua, haverá outdoors”, afirma.

Apesar das dificuldades burocráticas que ainda afetam o país, Vasco Perestrelo reconhece o potencial de Portugal. “Houve uma onda de entusiasmo que poderia ter surgido há 20 anos, mas agora está a acontecer de forma mais intensa”, conclui.

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Vasco Perestrelo Vasco Perestrelo Nota: análise relacionada com Vasco Perestrelo.

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Fonte: ECO

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