Médis faz cobranças indevidas e despedimentos aumentam em Portugal

A seguradora Médis está a gerar preocupações ao efetuar cobranças em contas bancárias sem a autorização expressa dos seus titulares. Este procedimento levanta sérias questões sobre a conformidade com o Regulamento Geral da Proteção de Dados, podendo abrir portas a fraudes. A situação é um alerta para os consumidores que devem estar atentos às suas contas.

Em paralelo, o panorama laboral em Portugal continua a ser preocupante. Nos primeiros sete meses de 2025, foram anunciados 332 despedimentos coletivos, com a maioria destes casos (80%) a ocorrer nas regiões do Norte e de Lisboa e Vale do Tejo. No total, já foram dispensados 4.578 trabalhadores em todo o país. A tecnológica Fujitsu, por exemplo, anunciou recentemente a intenção de avançar com despedimentos que afetarão 54 funcionários nos centros de Lisboa e Braga. Este aumento nos despedimentos é alarmante, superando já o total de 2022, que registou 330 casos, e aproximando-se dos números de 2023 (431) e 2024 (497).

A situação dos despedimentos em Portugal é um reflexo de um mercado de trabalho em transformação, onde muitas empresas estão a reavaliar as suas estruturas e a necessidade de mão-de-obra. Os trabalhadores afetados por estas decisões enfrentam um futuro incerto, o que torna essencial a discussão sobre políticas de apoio e reintegração no mercado de trabalho.

Por outro lado, a ministra da Saúde, Ana Paula Martins, anunciou a possibilidade de alargar o modelo de urgências regionais de obstetrícia a todo o país, começando pela península de Setúbal. O novo diploma que está a ser preparado não obrigará os médicos a deslocarem-se entre hospitais, mas preverá incentivos para que as equipas aceitem participar no modelo. Esta medida, embora não diretamente relacionada com os despedimentos, reflete a necessidade de adaptação e inovação em vários setores.

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Os cidadãos devem estar atentos a estas questões, uma vez que os despedimentos e as práticas de cobrança indevida podem ter um impacto significativo na economia e na vida quotidiana. É crucial que as empresas atuem de forma responsável e transparente, respeitando os direitos dos trabalhadores e consumidores.

Leia também: Como os despedimentos estão a afetar o mercado de trabalho em Portugal.

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Fonte: ECO

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