O euro voltou a registar uma queda significativa, descendo para menos de 1,17 dólares. Esta desvalorização ocorre num contexto de dados económicos positivos dos Estados Unidos, onde os pedidos de subsídio de desemprego diminuíram, e previsões de crescimento para a economia alemã.
Às 18:00, hora de Lisboa, a moeda única europeia estava a ser negociada a 1,1671 dólares, uma descida em relação aos 1,1733 dólares registados na quarta-feira. Apesar da queda em relação ao dólar, o euro conseguiu valorizar-se face à libra esterlina e ao iene japonês.
O Banco Central Europeu (BCE) fixou a taxa de câmbio de referência do euro em 1,1739 dólares, refletindo a volatilidade atual do mercado. O Departamento do Trabalho dos EUA anunciou que os pedidos de subsídio de desemprego caíram para 218.000 na semana que terminou a 20 de setembro, uma diminuição de 14.000 em comparação com a semana anterior. Este dado é um sinal positivo para o mercado laboral norte-americano, que continua a mostrar resiliência.
Além disso, a média dos pedidos de subsídio de desemprego nas últimas quatro semanas, um indicador considerado mais fiável, recuou para 237.500, uma descida de 2.750 face à média revista da semana anterior. Estes números podem influenciar as decisões futuras do Federal Reserve em relação às taxas de juros.
Por outro lado, as previsões para a economia alemã também estão a gerar alguma expectativa. Segundo as projeções de outono de cinco institutos económicos, o Produto Interno Bruto (PIB) da Alemanha deverá crescer 0,2% este ano, com previsões de 1,3% em 2026 e 1,4% em 2027. Contudo, a economia alemã enfrentou uma recessão nos anos de 2023 e 2024, com uma contração do PIB de 0,1% e 0,2%, respetivamente.
A evolução do câmbio euro dólar é, assim, influenciada por uma combinação de fatores, incluindo os dados do mercado laboral nos EUA e as expectativas sobre a economia da Alemanha. Para investidores e analistas, estas informações são cruciais para entender as tendências futuras do mercado.
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Fonte: Sapo
