Israel rejeita lista da ONU com empresas em colonatos ilegais

Israel rejeitou a lista de 158 empresas associadas ao desenvolvimento de colonatos ilegais na Cisjordânia, divulgada pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos. O governo israelita argumenta que a lista “não tem base legal” e reflete a “parcialidade e o preconceito” da ONU.

A missão israelita na ONU, em Genebra, afirmou que esta base de dados é uma tentativa de criar uma “lista negra” contra empresas que, segundo eles, não cometeram qualquer infração. “O direito internacional não proíbe, de forma geral, as atividades comerciais em zonas de conflito”, declarou a missão em comunicado publicado na rede social X.

A lista, que foi atualizada com 68 novas empresas em relação a 2023, inclui 138 empresas israelitas. Entre as mencionadas, destaca-se a Steconfer SA, uma empresa portuguesa de carris ferroviários, que já se manifestou sobre a sua inclusão. A Steconfer defende que atua de forma “neutra e apolítica” nos países onde opera, solicitando a sua retirada da lista.

A empresa sublinha que não se envolve em decisões políticas ou governamentais, limitando-se à execução técnica de obras como subcontratada de grandes empreiteiros. Além disso, a Steconfer afirma que não possui qualquer relação contratual direta com o governo israelita ou com autoridades governamentais na região.

Em resposta à inclusão na lista, a Steconfer comunicou que já enviou uma resposta formal ao Alto Comissariado da ONU no dia 24 de setembro, dentro dos prazos estabelecidos. Contudo, a empresa lamenta que a ONU não tenha divulgado essa resposta, apesar de ter indicado que o faria.

É importante notar que a inclusão na lista não acarreta sanções diretas, mas a ONU recomenda que as empresas listadas adotem medidas para mitigar o impacto negativo das suas atividades nos direitos humanos. A agência da ONU também incentiva os 11 Estados com empresas na lista a tomarem medidas adequadas.

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As novas empresas listadas operam principalmente em setores como construção, imobiliário e mineração, áreas que a ONU priorizou nas suas investigações recentes. A próxima atualização da lista deverá focar no setor da segurança.

Leia também: O impacto dos colonatos ilegais na economia local.

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Fonte: Sapo

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