A Comissão Europeia deu luz verde ao Governo português para aumentar em 100 milhões de euros o apoio destinado às indústrias eletrointensivas. Esta decisão foi anunciada pelo Ministério do Ambiente e Energia, que revelou que o total disponível para estas empresas sobe agora para 275 milhões de euros.
Este apoio é crucial para as indústrias que utilizam grandes quantidades de eletricidade nos seus processos produtivos, como os setores metalúrgico, químico e de papel. Estas indústrias estão particularmente vulneráveis às flutuações dos preços da eletricidade, que têm vindo a aumentar devido aos custos associados ao carbono no mercado europeu de emissões de CO2.
O objetivo deste apoio é compensar as indústrias eletrointensivas pelos custos adicionais que enfrentam devido à subida dos preços da eletricidade, que se intensificou entre 2021 e 2030. A ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho, destacou que esta medida visa proteger as indústrias nacionais que estão a investir na transição energética.
As compensações serão atribuídas com base nos custos de emissões indiretas que as empresas incorreram no ano anterior. Caso o número de pedidos exceda o orçamento disponível, o montante será reduzido proporcionalmente para cada beneficiário. Esta abordagem assegura que o apoio às indústrias eletrointensivas seja distribuído de forma equitativa, mesmo em cenários de alta procura.
Com esta medida, o Governo português pretende não só apoiar as indústrias em tempos de crise energética, mas também incentivar uma transição mais sustentável e responsável. O apoio às indústrias eletrointensivas é, assim, uma peça central na estratégia do país para enfrentar os desafios climáticos e económicos.
Leia também: O impacto das flutuações de preços da eletricidade na indústria.
apoio indústrias eletrointensivas apoio indústrias eletrointensivas apoio indústrias eletrointensivas apoio indústrias eletrointensivas apoio indústrias eletrointensivas Nota: análise relacionada com apoio indústrias eletrointensivas.
Leia também: Portugal destina 275 milhões para indústrias eletrointensivas
Fonte: ECO