Montenegro desmente atrasos na investigação à Spinumviva

O primeiro-ministro Luís Montenegro afirmou, em declarações recentes, que não tem qualquer responsabilidade pelo atraso na investigação à sua empresa familiar, a Spinumviva. Durante uma ação de pré-campanha para as eleições autárquicas em São João da Madeira, no distrito de Aveiro, Montenegro manifestou a sua tranquilidade em relação ao processo. “Estou muito tranquilo, como estive sempre. Quero que essa averiguação acabe o mais cedo possível. Não é por mim que ela está atrasada, isso que fique muito claro”, sublinhou.

A questão surgiu após a publicação de uma notícia pelo jornal Público, que insinuava que o gabinete do primeiro-ministro tinha levantado dúvidas sobre motivações políticas por parte das autoridades que estão a investigar o caso da Spinumviva. Montenegro negou essas insinuações, afirmando que o seu gabinete apenas confirmou que recebeu dois pedidos de esclarecimento, um durante a campanha eleitoral legislativa e outro agora, próximo das eleições autárquicas. “Isso é um facto, não é insinuação nenhuma”, disse.

O Público também reportou que Montenegro associou os pedidos de documentação feitos no âmbito da investigação à Spinumviva a períodos eleitorais, levantando a hipótese de que os timings escolhidos pelo Ministério Público (MP) e pela Polícia Judiciária poderiam ter motivações políticas. No entanto, o primeiro-ministro insistiu que o pedido do MP para mais documentos não é uma situação extraordinária. “Posso dizer que não é nada de mais, mas pronto, aproveitarei nomeadamente a tarde de hoje para tentar reunir os documentos que foram solicitados e enviá-los o mais rápido”, afirmou.

O Procurador-geral da República (PGR) confirmou que o MP solicitou mais documentação a Montenegro para concluir a investigação preventiva relacionada com os negócios da Spinumviva. Apesar da pressão mediática, o primeiro-ministro optou por não especificar quais os documentos que lhe foram pedidos.

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A investigação à Spinumviva tem gerado um intenso debate público, especialmente no contexto das próximas eleições autárquicas. A transparência e a celeridade no processo são cruciais para manter a confiança dos cidadãos nas instituições e na política. “Leia também: A importância da transparência nas investigações políticas.”

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Fonte: Sapo

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