A ArtRoom, localizada no Príncipe Real, em Lisboa, acolheu a estreia da fotógrafa Francisca Vieira de Almeida no mundo da fotografia de viagens. A sua exposição, intitulada “Remote”, reúne uma seleção de 11 fotografias que capturam a essência de lugares isolados e intocados ao longo de uma década de expedições.
Francisca, nascida em Lisboa em 1991, apresenta-nos uma visão única da beleza do planeta. “Há lugares que não se encontram nos mapas. Territórios onde a paisagem resiste ao tempo”, descreve a artista sobre a sua mostra. A exposição é uma verdadeira ode à natureza, onde a fotografia de viagens se transforma numa janela para o desconhecido.
Ao longo dos anos, Francisca Vieira de Almeida tem explorado locais que vão desde o cume do Elbrus, na Rússia, até à vastidão da Antártida. A sua busca por “locais remotos e intocados” levou-a a capturar imagens do Mount Fuji, dos Himalaias, do Kilimanjaro, da Índia, do Butão e do deserto de Atacama, no Chile. A exposição não segue uma ordem geográfica ou cronológica, mas sim um percurso livre, refletindo a natureza intuitiva e imprevisível das suas expedições.
As fotografias expostas são mais do que meras imagens; são testemunhos de uma relação profunda com a terra e a sua beleza crua. Cada uma delas convida o espectador a embarcar numa viagem visual, a sentir a grandiosidade dos locais retratados e a contemplar a fragilidade do nosso planeta.
Através da sua arte, Francisca Vieira de Almeida não só documenta a sua experiência pessoal, mas também nos alerta para a importância de preservar esses espaços únicos. A fotografia de viagens, neste contexto, torna-se uma ferramenta poderosa para sensibilizar o público sobre a necessidade de proteger o meio ambiente.
A exposição “Remote” é uma oportunidade imperdível para os amantes da fotografia e da natureza. Ao visitar, os espectadores são convidados a refletir sobre a beleza do mundo e a sua preservação. Leia também: “Os melhores destinos para a fotografia de viagens em 2023”.
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Fonte: Sapo
