Itália alerta flotilha a caminho de Gaza sobre riscos elevados

O ministro da Defesa italiano, Guido Crosetto, fez um apelo à Flotilha Global Sumud, que se dirige a Gaza, alertando que qualquer tentativa de forçar um bloqueio naval poderá expor os ativistas a “perigos extremamente elevados”. Durante uma reunião em Roma com representantes da flotilha, Crosetto sublinhou a importância do diálogo e a necessidade de evitar ações que possam colocar vidas em risco, especialmente as dos ativistas italianos.

A Flotilha Sumud, que inclui a deputada do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, o ativista Miguel Duarte e a atriz Sofia Aparício, poderá enfrentar sérias consequências se decidir avançar com medidas que desafiem a operação militar em curso. Crosetto enfatizou que as embarcações civis que tentam forçar um bloqueio estão a colocar-se em situações de risco incontroláveis.

Por sua vez, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, anunciou que Portugal não enviará navios para acompanhar a flotilha, mas garantiu que os cidadãos portugueses a bordo poderão contar com a proteção das fragatas italianas, que estão disponíveis para apoio consular e humanitário. Rangel, que se encontrava em Nova Iorque para a Assembleia-Geral da ONU, reiterou que os riscos associados à missão são bem conhecidos e que todos os envolvidos estão cientes da situação.

Crosetto também destacou que as autoridades italianas estão a envidar todos os esforços diplomáticos e operacionais para garantir a segurança dos ativistas. “A prioridade para mim e para o Governo é a segurança e a utilização de soluções eficazes e seguras para realmente ajudar o povo de Gaza, através de canais humanitários e diplomáticos”, afirmou.

Embora a flotilha declare que o seu objetivo é ajudar a população de Gaza, o ministro italiano advertiu que é crucial que esse compromisso não resulte em ações que possam ter consequências dramáticas. Crosetto sublinhou que é necessário evitar riscos elevados e irracionais que possam comprometer a segurança dos envolvidos.

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Após as recomendações do Governo italiano, o porta-voz da flotilha e outros ativistas decidiram regressar a Itália para discutir a situação com as autoridades e garantir a segurança dos participantes. A Flotilha Global Sumud está na fase final da sua viagem em direção à Faixa de Gaza, com um total de 43 embarcações, e planeia entrar numa “zona de alto risco” no Mediterrâneo Oriental nos próximos dias.

O governo italiano já enviou dois navios militares para prestar apoio à flotilha, caso seja necessário, e a Espanha também contribuiu com o navio de patrulha oceânica Furor. A situação continua a evoluir, e as autoridades estão a monitorizar de perto os desenvolvimentos.

Leia também: A importância da segurança em missões humanitárias.

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Fonte: Sapo

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