Trump defende controlo palestiniano de Gaza e Cisjordânia

O vice-presidente dos Estados Unidos, JD Vance, revelou que o Presidente Donald Trump deseja que a Faixa de Gaza e a Cisjordânia sejam controladas pelos palestinianos, assim que as hostilidades na região cessarem. Durante uma entrevista à Fox News, Vance sublinhou que Trump é claro em relação ao seu desejo de que as áreas sejam geridas pelas pessoas que nelas habitam, enfatizando a necessidade de desmantelar redes terroristas que ameaçam a segurança de civis israelitas.

Estas declarações surgem na sequência de uma reunião de Trump com líderes árabes e muçulmanos, onde o Presidente reafirmou que não permitirá a anexação da Cisjordânia por Israel, uma ocupação considerada ilegal pelo Tribunal Internacional de Justiça. Trump propôs que Gaza fosse administrada por um organismo de transição, com apoio das Nações Unidas e dos países do Golfo, antes de ser devolvida ao controlo palestiniano.

A Casa Branca sugeriu o ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair como líder deste organismo, segundo informações da BBC. Este plano marca uma mudança significativa em relação a propostas anteriores de Trump, que sugeria a realocação dos palestinianos para outros países, com o intuito de desenvolver a “Riviera do Médio Oriente” nas ruínas da Faixa de Gaza.

Vance comentou que, apesar das dificuldades históricas na região, o Presidente está a conduzir o processo para um acordo que pode ser crucial para a paz. “Estamos todos muito otimistas de que podemos cruzar a linha de meta e realizar algo realmente importante para a paz na região”, afirmou.

Recentemente, Trump partilhou na sua rede social, Truth Social, que está a trabalhar em “algo especial” para o Oriente Médio, destacando que existe uma oportunidade real para um grande acordo. O Presidente tem insistido na libertação imediata de todos os reféns em Gaza, após o ataque do Hamas a 7 de outubro, que resultou na captura de 251 pessoas, das quais 48 ainda permanecem na Faixa de Gaza.

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A situação em Gaza é alarmante, com um comité independente da ONU e vários países a classificarem a ofensiva militar israelita como genocídio. Até ao momento, mais de 66.000 palestinianos, incluindo mais de 19.000 crianças, perderam a vida, enquanto o ataque do Hamas causou cerca de 1.200 mortos, a maioria civis.

Leia também: O impacto da situação em Gaza na economia regional.

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Fonte: Sapo

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