Trump e Netanyahu discutem plano de paz para o Médio Oriente

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, recebe hoje o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, na Casa Branca, em Washington. Este encontro ocorre um dia após Trump ter prometido “algo especial” nas negociações de paz para o Médio Oriente. O líder norte-americano expressou otimismo sobre um possível acordo relacionado com Gaza.

Na passada sexta-feira, Trump afirmou a jornalistas que acredita ter “um acordo” em mãos, após ter apresentado um novo plano de paz a vários países árabes e muçulmanos, incluindo Netanyahu. “Será um acordo que trará de volta os reféns. Será um acordo que acabará com a guerra”, garantiu o Presidente dos EUA.

No domingo, através da sua conta na plataforma Truth Social, Trump reiterou que existe “uma oportunidade real de alcançar algo grande no Médio Oriente” e que “todos estão prontos para algo especial, algo inédito”. Este discurso sugere que o plano de paz poderá ser um marco nas relações entre Israel e os países árabes.

Fontes diplomáticas indicam que o plano norte-americano, que conta com 21 pontos, inclui um cessar-fogo permanente em Gaza, a libertação de reféns israelitas detidos no território palestiniano e uma retirada das forças israelitas. Além disso, o plano prevê um futuro governo em Gaza que não inclua o Hamas, o que poderá alterar significativamente a dinâmica da região.

A intervenção de Netanyahu na Assembleia-Geral da ONU, na sexta-feira, foi marcada por protestos, com dezenas de delegados a abandonarem a sala quando o primeiro-ministro israelita começou a falar. Durante o seu discurso, Netanyahu enfatizou que Israel “não cederá” às pressões internacionais e que não descansará até eliminar o Hamas e trazer para casa os 20 reféns vivos que ainda estão sob a sua custódia.

Desde o início da ofensiva israelita em Gaza, a 7 de outubro de 2023, após um ataque do Hamas em território israelita, mais de 66 mil palestinianos perderam a vida, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, que é controlado pelo Hamas. A ONU reconhece os dados, embora a situação humanitária no enclave se tenha deteriorado, com Israel a bloquear a entrada de alimentos e outros bens essenciais.

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O plano de paz que Trump e Netanyahu discutem poderá representar uma nova fase nas relações entre Israel e os seus vizinhos. Contudo, a implementação deste acordo dependerá de várias variáveis políticas e sociais que ainda precisam de ser abordadas. Leia também: O impacto da guerra em Gaza nas economias regionais.

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Fonte: Sapo

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